Estudo português confirma: Pai também pode transmitir SIDA ao bebé
O estudo que comprovou este aspeto deixou muitos em choque já que, até então, tais casos de contaminação desta doença fatal eram apenas associados à mãe.
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Nuno Taveira é co-autor do estudo que alerta para o facto de não só as mães mas também os pais serem suscetíveis de transmitir o vírus da SIDA aos filhos recém nascidos.
O problema, que se achavam desproteger os bebés através do leite materno ou ainda durante a gestação, não é afinal só possível por parte da mãe. No caso do pai, sabe-se que a transmissão acontece através de fluidos corporais, mais o processo ainda não foi totalmente esclarecido por parte da comunidade médica.
Ainda assim, confirmou-se que a transmissão é possível graças a um caso prático de uma criança que foi diagnosticada como seropositiva aos quatro anos de idade. Feito o despiste, confirmou-se que a mãe não possui o vírus mas que o pai sim, embora não o soubesse até à data. Certos de que a transmissão aconteceu na fase em que a criança tinha apenas pouco tempo de vida, graças à comparação de análises entre pai e filho, os cientistas sugerem que a transmissão tenha acontecido quando o pai sofreu de varicela e formou no corpo várias bolhas com líquido onde o vírus estava presente e em níveis bastante contagiosos, já que o doente se encontrava com o sistema imunitário bastante afetado.
Os estudiosos garantem que “este caso mostra como aspetos genéticos, filogenéticos e sorológicos podem contribuir para uma investigação acerca da transmissão do vírus”.
Esta não é a primeira investigação de Nuno Taveira sobre a SIDA. O investigador de farmácia já ganhou, inclusive, um prémio graças a um trabalho de investigação onde propõe uma vacina contra o vírus HIV-2.
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