O sexismo gera problemas de saúde, diz estudo
A atitude pode levar a uma má saúde tanto a nível físico como mental.
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Lifestyle Discriminação
Com o atual foco que é dado à questão do feminismo, igualdade de direitos e abusos sexuais, o sexismo é uma das palavras de ordem do dia que surgem em variadas situações.
Foi no ambiente de trabalho que um grupo de investigação se focou para perceber se o sexismo afeta a saúde. O estudo, publicado no ‘Journal of Health and Social Behavior’ analisou uma amostra estadunidense, onde os abusos sexuais são comuns neste meio. Contou também com um grupo de inquiridos espanhóis e ingleses.
Com uma amostra total superior a 6000 indivíduos, os resultados recolhidos comprovam que a mulher é mais sensível a nível de saúde mental, no sentindo em que apresenta mais casos de depressão e ansiedade – problemas sociais que se deparam em 3,3 dias por mês. Já nos homens, a falta de saúde mental é sentida em 2,8 em 30 dias.
A discriminação pela desigualdade de géneros é o principal motivo para tal problema, seja sentido sob a forma de abuso sexual ou por injustiça laboral que totalizou 33% da população inquirida do sexo feminino e apenas 16,5% do sexo masculino.
Ao focar-se nesta parcela da amostra, os investigadores puderam comprovar que a saúde mental é afetada pelo sexismo que se sente no local de trabalho, parte do qual foi auto-declarado. Noutros casos, as vítimas de descriminação apresentam uma pior saúde mental (e consequentemente, física) mas não o associam diretamente à causa apontada pelos investigadores.
Porque o problema nem sempre é imediatamente reconhecido, a vítima acaba por passar um longo período num ambiente que lhe é prejudicial. Nos casos em que a discriminação é comum, muitas são as vítimas que se sujeitam àquela forma de agressão, verbal ou psicológica, por medo de perder o emprego, o que resulta em casos de depressão ou ansiedade.
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