Portugal e Angola tentam integração mais visível das duas economias
Portugal e Angola estão a trabalhar para que a cooperação e a integração das duas economias seja cada vez mais visível, disse hoje em Luanda o ministro português da Economia e do Emprego.
© Lusa
Economia Santos Pereira
Álvaro Santos Pereira, que termina hoje uma visita oficial de dois dias a Angola, considerou que Portugal e Angola "são provavelmente os países que na Europa e em África têm as economias mais integradas".
Em declarações no final da visita, Santos Pereira manifestou-se "bastante satisfeito" com os resultados alcançados.
O primeiro dia da estada em Angola foi preenchido com a participação na cerimónia de inauguração da 30ª edição da Feira Internacional de Luanda e contactos com empresários portugueses.
A agenda de hoje incluiu encontros de trabalho com o vice-presidente da República, Manuel Vicente, e os ministros da Energia e Águas, João Baptista Borges, da Economia, Abraão Gourgel, e da Geologia e Minas, Manuel Francisco Queirós.
"Reforçámos o interesse dos dois governos em cooperar nas áreas da energia, no âmbito, das concessões de gás e petróleo, em Portugal e Angola", destacou.
Segundo Álvaro Santos Pereira o que se pretende é o "reforço da cooperação" bilateral.
Além das trocas comerciais, em que Portugal é o primeiro parceiro comercial, vendedor de bens e serviços, de Angola, que por sua vez é o quarto mercado para as nossas exportações, o ministro da Economia considerou que importa reforçar igualmente o cruzamento de investimentos.
"O super crédito e a reforma do IRC visa atrair mais investimento estrangeiro e, para nós, o investimento angolano é prioritário. Estamos a falar de economias irmãs, de países irmãos", sustentou.
Álvaro Santos Pereira acrescentou que nos encontros de trabalho que manteve em Luanda foi concertado o estabelecimento de protocolos com nas áreas da energia, mapeamento e cartografia de Angola, recursos minerais e geológicos.
"Existe também a intenção de trazermos uma missão empresarial, nomeadamente com o ministro da Saúde (Paulo Macedo), para as empresas farmacêuticas e também para as empresas de saúde", salientou, adiantando que o objetivo, neste caso, é trazer a Angola o "health cluster" de Portugal.
Do lado angolano, Santos Pereira destacou o interesse na concretização do reforço dos investimentos portugueses na área da agricultura.
"Tencionamos continuar a trabalhar com uma agenda bastante próxima e com encontros institucionais cada vez mais regulares por forma a fazer com que a cooperação e a integração entre as duas economias se torne cada vez mais visível", concluiu.
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