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Governo acompanha situação na Autoeuropa e reuniu-se com a Volkswagen

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse hoje à Lusa que o Governo tem "estado em contacto" com as duas partes no impasse que vigora na Autoeuropa, informando ter-se também reunido com o presidente executivo (CEO) da Volkswagen.

Governo acompanha situação na Autoeuropa e reuniu-se com a Volkswagen
Notícias ao Minuto

15:24 - 03/09/17 por Lusa

Economia Caldeira Cabral

Em declarações à margem de uma visita a Vila Nova de Gaia para assistir a último dia da prova de acrobacia de aviões Red Bull Air Race, a decorrer num circuito desenhado no rio Douro, o governante negou que da parte da tutela esteja a haver um silêncio estratégico.

"O Governo tem estado atento e em contacto com as duas partes. Estive em Milão com o CEO da Volkswagen para lhe transmitir que este é um investimento muito importante e no qual o país está empenhado", disse.

Neste cenário, Manuel Caldeira Cabral defendeu que se deve tentar "conseguir encontrar uma posição comum entre a administração da empresa e os interesses da administração e as reivindicações naturais dos trabalhadores".

"Penso que é nesse sentido que a administração está a trabalhar, com sentido de responsabilidade, a mesma com que os trabalhadores estão a tentar encontrar uma plataforma de entendimento para que haja paz social", acrescentou.

No seu entender, essa paz social "tem sido uma marca desta empresa e uma marca que reforçou muito a atração deste investimento".

Por isso, mostrou "certo de que em investimentos futuros a Volkswagen vai continuar a apostar nesta fábrica".

Mantendo o otimismo em relação ao diferendo na fábrica de produção de automóveis de Palmela (distrito de Setúbal), o ministro reafirmou que "vai ser possível encontrar uma solução".

Os trabalhadores da Autoeuropa cumpriram na quarta-feira um dia de greve, a primeira paralisação por razões laborais na fábrica de automóveis do grupo Volkswagen.

A greve foi marcada após a rejeição de um pré-acordo entre a administração e a Comissão de Trabalhadores (que apresentou a demissão e convocou eleições para 03 de outubro), devido à obrigatoriedade de os funcionários trabalharem ao sábado, como está previsto nos novos horários de laboração contínua que serão implementados a partir do próximo mês de novembro.

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