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Diretor do Commonwealth Bank deixa cargo após escândalo

O Commonwealth Bank da Austrália (CBA) anunciou hoje a reforma do diretor executivo, em junho de 2018, após uma investigação à instituição por alegados crimes de branqueamento de capitais.

Diretor do Commonwealth Bank deixa cargo após escândalo
Notícias ao Minuto

06:40 - 14/08/17 por Lusa

Economia Austrália

Ian Narev, de 50 anos, foi nomeado em dezembro de 2011 diretor do Commonwealth Bank, uma das quatro grandes entidades bancárias da Austrália.

A presidente do conselho de administração do CBA, Catherine Livingstone, afirmou que vai disponibilizar informação sobre o processo de sucessão para evitar conjeturas que destabilizem o mercado.

"O momento exato (da reforma) vai depender do resultado do processo de procura interna e externa" por um sucessor, indicou Livingstone, em comunicado.

A Comissão Australiana de Valores e Investimentos confirmou na semana passada que vai investigar o CBA pela gestão de máquinas de depósitos inteligentes, alegadamente usadas por grupos criminosos para lavar dinheiro, caso pelo qual Narev foi duramente criticado.

A investigação foi decidida depois de uma denúncia feita, no início do mês, pela agência contra a lavagem de dinheiro australiana AUSTRAC por considerar que a entidade financeira não cumpriu a lei contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo em cerca de 53.700 transações, entre novembro de 2012 e setembro de 2015.

As autoridades calcularam que o valor dos alegados movimentos sob investigação chegue aos 624,7 milhões de dólares australianos (418 milhões de euros).

Segundo a ação civil da AUSTRAC, o Commonwealth Bank usava dispositivos de depósito inteligentes em que se podiam transferir quantidades até 20 mil dólares australianos (13.400 euros), sem limite de operações por dia.

O organismo governamental assegurou que a entidade não informou dos movimentos superiores a 10 mil dólares australianos (6.700 euros), como está estipulado na lei contra a lavagem de dinheiro.

A sanção máxima por cada uma das 53.700 transações é de até 18 milhões de dólares australianos (12 milhões de euros), ainda que especialistas tenham dito que a punição deverá ser menor.

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