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Santana diz que não calculou indemnizações a feirantes da Feira Popular

O ex-presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, afirmou esta quarta-feira em tribunal que não calculou o valor total das indemnizações a pagar aos feirantes pela permuta de parte da Feira Popular com o Parque Mayer.

Santana diz que não calculou indemnizações a feirantes da Feira Popular
Notícias ao Minuto

20:22 - 20/02/13 por Lusa

Economia Bragaparques

O antigo autarca social-democrata era ouvido como testemunha no âmbito do processo Bragaparques, que decorreu hoje nas Varas Criminais de Lisboa.

A procuradora Maria Olga Barata recordou que para a permuta de parte da Feira Popular com o Parque Mayer os terrenos teriam de ser entregues "livres de ónus e encargos" e que, segundo a acusação, o valor de indemnização para a saída dos terrenos de Entrecampos terá custado cerca de 30 milhões de euros.

Em resposta à magistrada, Santana Lopes disse não se recordar do valor e afirmou também não ter conhecimento de que a Bragaparques tenha continuado a gerir o estacionamento do Parque Mayer depois da hasta pública para a venda do remanescente dos terrenos de Entrecampos, de Julho de 2005 "pelo menos" até 2007.

O ex-presidente de câmara disse, no entanto, que teve conhecimento de uma carta de agosto de 2005

Às questões levantadas pela juíza Alexandra Oliveira, o actual provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa disse que não chegou a fazer cálculos das indemnizações a pagar aos feirantes e à Fundação O Século (que detinha a exploração do parque de diversões) e admitiu que, apesar de não se recordar dos valores totais, eles eram "muito elevados".

Questionado depois pela defesa de Carmona Rodrigues (arguido neste processo por prevaricação para titular de cargo político), Santana Lopes afirmou que a Feira Popular foi encerrada em Setembro de 2003 e que a "hipótese mais equacionada" pela autarquia era "fazê-la noutro lado".

O provedor disse que o encerramento era um processo independente da câmara uma vez que era uma "das bandeiras" da autarquia, o que levou a juíza a interpelá-lo novamente: "Mas quem construía a [nova] Feira Popular?"

Santana Lopes indicou que seria a Bragaparques, no pressuposto de uma primeira permuta entre áreas equivalentes do Parque Mayer e de Entrecampos, aprovada no final de 2003, que acabou depois por ser invalidada pela empresa.

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