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Câmara de Lousã repudia declarações de Poiares Maduro

O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, repudiou hoje as declarações do ministro Poiares Maduro, que, na terça-feira, disse que o Governo está empenhado numa solução para o Ramal da Lousã diferente do projeto Metro Mondego.

Câmara de Lousã repudia declarações de Poiares Maduro
Notícias ao Minuto

13:57 - 15/01/15 por Lusa

Economia Metro Mondego

"Repudio esta situação. Depois de mais de três anos de trabalho orientado pelo mesmo Governo vem outro elemento dizer que não é esta a solução, nem sabe qual é. Isto é desperdiçar tempo e recursos", disse à agência Lusa o autarca socialista.

Luís Antunes recorda que "a atual configuração do projeto em todas as suas vertentes resulta do trabalho orientado e acompanhado pela secretaria de Estado dos Transportes e que todo o trabalho de ordem técnica e de emagrecimento financeiro foi feito com a supervisão do Governo".

"É muito difícil para aceitar que o mesmo Governo, ao fim de mais de três anos de trabalho, e num momento em que se exigia que honrasse os compromissos, venha agora dizer que esta não é a solução e pior, que ainda não sabe qual é a alternativa", sublinhou.

O presidente do município da Lousã, distrito de Coimbra, acrescenta ainda que o "único projeto conhecido devidamente estruturado e com condições para ser candidatado a fundos comunitários é o Metro Mondego, cuja configuração final resultou do trabalho orientado pelo Governo, com a participação do secretário de Estado dos Transportes".

O ministro-adjunto Miguel Poiares Maduro reafirmou na terça-feira, em Vila Nova de Poiares que o projeto da Metro Mondego "não é minimamente sustentável" e disse que o Governo está empenhado numa solução diferente para o Ramal da Lousã, embora não indicando qual a opção tecnológica.

"Ainda não há um modelo final", disse o governante, perante vários autarcas da região, incluindo os socialistas Luís Antunes e Miguel Baptista, presidentes dos municípios da Lousã e de Miranda do Corvo, respetivamente, que integram a MM e que foram servidos pelo comboio durante mais de 100 anos, até 2009.

Importa, na sua opinião, "abordar esta questão com alguma frontalidade", para que não sejam "criadas falsas expectativas como no passado".

Frisando que a opção a tomar "não será a solução originária" concebida pela Metro Mondego, o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional reiterou a necessidade de resolver o problema da ligação entre Serpins e Coimbra B, um ramal ferroviário que funcionava desde 1906 e que foi encerrado há cinco anos para permitir obras que visavam a implantação de um sistema de metro.

Lançadas pelo último Governo de José Sócrates, sem recurso a fundos europeus, as empreitadas foram interrompidas por razões financeiras.

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