Bolsas europeias em alta após acordo comercial entre China e EUA

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta apostando no otimismo após a conclusão de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos.

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Lusa
27/06/2025 09:22 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,81% para 541,86 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,39%, 1,41% e 0,76%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,49% e 0,27%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:00 o principal índice, o PSI, avançava 0,41% para 7.460,76 pontos, contra o novo máximo desde 06 de maio de 2014, de 7.545,86 pontos verificado em 16 de junho.

Na Europa, o mercado aguarda também o valor da inflação homóloga em Espanha, já divulgado, que subiu duas décimas de ponto percentual em junho para 2,2%, devido à evolução dos combustíveis e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas.

Na zona euro, será também publicado o dado final da confiança dos consumidores para junho, além das componentes de confiança económica, confiança industrial e confiança nos serviços.

Na quinta-feira, a Casa Branca anunciou que não acredita que o prazo de julho para a negociação de novos acordos comerciais seja "crítico".

No plano comercial, e depois de encerradas as negociações com a China, que se comprometeu a exportar minerais raros, embora estejam ainda pendentes questões como o fentanil e o acesso dos EUA ao mercado chinês, os EUA esperam fechar acordos com outros 10 grandes parceiros comerciais nas próximas duas semanas e, portanto, antes do prazo.

Para os restantes países com os quais não foi alcançado um acordo, poderão ser enviadas cartas que estabeleçam o nível dos direitos aduaneiros ou os períodos de negociação poderão ser alargados, prolongando o prazo atual, de acordo com analistas da Renta 4 citados pela Efe.

Por outro lado, a UE parece favorecer, embora sem consenso, um acordo rápido com os EUA, a fim de evitar a imposição de direitos aduaneiros até 50%, para o que poderia suavizar o regulamento relativo ao mercado digital.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,41%, o de referência da Bolsa de Xangai desceu 0,7%, o de Shenzhen baixou 0,34% e o Hang Seng da Bolsa de Hong Kong recuou 0,15% no fecho.

Os futuros de Nova Iorque estão a subir 0,41% e 0,33% para o S&P 500 e para o Nasdaq.

A bolsa em Wall Street fechou em alta na quinta-feira.

O Dow Jones terminou a subir 0,94% para 43.386,84 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,97% para 20.167,91 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto, está a subir para 67,73 dólares, contra 67,68 dólares na quinta-feira.

O West Texas Intermediate, de referência nos Estados Unidos, sobe 0,48% para 65,56 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a cair para 3.284,19 dólares, contra 3.331,44 dólares na quinta-feira e 3.432,34 dólares em 13 de junho, um novo máximo histórico.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também subiam, para 2,586%, contra 2,568% na sessão anterior.

Leia Também: Juros da dívida portuguesa sobem a dois, a cinco e a 10 anos

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