'Bónus' no IRS mais cedo? Governo antecipa para agosto com medo do PIB

O Governo prepara-se para antecipar a prometida descida do IRS para que entre em vigor já no início de agosto. O objetivo passa por aumentar o consumo no verão e tentar travar o abrandamento da economia.

'Bónus' no IRS mais cedo? Governo antecipa para agosto com medo do PIB

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Notícias ao Minuto com Lusa
27/06/2025 08:36 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

Impostos

O Governo aprovou e até já detalhou como vai ser a descida do IRS este ano, mas o objetivo do Executivo é que entre em vigor em agosto, um mês mais cedo do que o previsto, com objetivo de aumentar o consumo no verão e assim tentar travar o abrandamento da economia.

 

A descida do IRS prometida pelo Governo ainda tem que ir à Assembleia da República, mas o Executivo terá negociado uma votação-relâmpago para incentivar consumo no verão, com medo da travagem do produto interno bruto (PIB), explica o Expresso, que avançou com a notícia. 

Além disso, há outra preocupação, que está relacionada com dar mais folga financeira às famílias para tentar compensar a queda do valor dos reembolsos. Este ano, de acordo com o mesmo jornal, terá descido cerca de 600 milhões de euros

O Notícias ao Minuto está a tentar contactar o Ministério das Finanças para obter mais esclarecimentos sobre este tema. 

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Simulações do Ministério das Finanças mostram que as poupanças podem chegar a 414 euros por ano em comparação com os atuais escalões do imposto previstos no OE2025. Em causa está uma redução adicional no IRS no valor de 500 milhões de euros.

Beatriz Vasconcelos | 10:46 - 26/06/2025

O Conselho de Ministros aprovou a proposta de lei para uma redução adicional no IRS no valor de 500 milhões de euros, a aplicar-se ainda este ano, medida que já deu entrada no Parlamento.

Em comunicado, o Conselho de Ministros destacou que a proposta aprovada "permite um novo alívio da carga fiscal, reduzindo adicionalmente as taxas marginais em todos os escalões, até ao 8.º escalão".

A proposta do Governo prevê decréscimos das taxas de IRS de 0,5 pontos percentuais entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6 pontos percentuais entre o quarto e sexto e 0,4 pontos percentuais no sétimo e oitavo.

Na mesma nota, o Conselho de Ministros sublinhou que o Governo quer "aproximar, o mais possível, o valor do imposto retido àquele que é devido no final".

"Assim, serão aprovadas novas tabelas de retenção na fonte que refletirão a redução de taxas do IRS, com efeito retroativo a janeiro", pode ler-se.

A medida tinha sido anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, em entrevista à RTP. Luís Montenegro disse ainda que a proposta daria entrada "hoje [quarta-feira] mesmo na Assembleia da República para que possa ser discutido já na próxima semana".

O primeiro-ministro destacou que esta será já a terceira descida do IRS em governos que lidera e prometeu "continuar a fazê-lo durante a legislatura".

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, esta redução de IRS em todos os escalões, à exceção do mais elevado, permite "aumentar o rendimento disponível, além do que já estava contemplado no Orçamento do Estado para 2025, beneficiando todas as famílias, em especial as da classe média".

O Governo destacou ainda que, com a redução adicional, os escalões mais baixos e famílias da classe média vão sentir "um alívio fiscal ainda mais significativo face ao que estava previsto para o ano de 2024".

Leia Também: Descida do IRS permite "algum alívio" no orçamento das famílias, diz DECO

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