Rendas dos novos contratos disparam 10%. Preço atinge 8,22 €/m2

A renda mediana de novos contratos aumentou 10,0% e o número de novos contratos diminuiu 10,4% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao período homólogo de 2024.

Habitação ; Lisboa ; Portugal ; Casas

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/06/2025 11:05 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Economia

Habitação

No 1.º trimestre de 2025 (dados provisórios), a renda mediana dos 23.417 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 8,22 €/m2, divulgou o INE, esta sexta-feira.

 

"Este valor representa um crescimento homólogo de 10,0%, superior ao observado no trimestre anterior (9,3%). Quando comparado com o 1.º trimestre de 2024, o número de novos contratos de arrendamento diminuiu 10,4%", pode ler-se no comunicado do INE.

Os dados mostram também que, em relação ao trimestre homólogo de 2024, a renda mediana apenas decresceu na sub-região NUTS III Alentejo Central (-0,4%).

"As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,16 €/m2), Região Autónoma da Madeira (10,44 €/m2), Península de Setúbal (10,24 €/m2), Algarve (9,92 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (9,12 €/m2)", explica o INE. 

Além disso, no 1.º trimestre de 2025, "verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Gondomar (24,4%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,00 €/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional (10,0%)".

"Braga (-0,9%) foi o único município a apresentar um decréscimo no valor da renda, relativamente ao trimestre homólogo. 16 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores ao valor nacional (-10,4%), destacando-se Barcelos (4,2%) e Setúbal (3,0%), com as maiores variações", pode ler-se no relatório do INE. 

E mais: "No 1.º trimestre de 2025, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (8,22 €/m2 ), mas taxas de variação homóloga diferenciadas".

"Deste conjunto, destacaram-se, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (10,0%), os municípios de Lisboa (16,00 €/m2 e 5,1%), Cascais (14,72 €/m2 e 1,1%), Oeiras (13,89 €/m2 e 4,2%), Amadora (12,20 €/m2 e 9,7%), Almada (11,98 €/m2 e 5,0%), Vila Franca de Xira (9,90 €/m2 e 5,7%) e Setúbal (9,33 €/m2 e 4,6%)", conclui o INE.

De sublinhar que, "na Área Metropolitana do Porto, os municípios do Porto (12,94 €/m2 e 8,5%) e Matosinhos (10,79 €/m2 e 6,2%) registaram rendas medianas superiores à referência nacional e variações homólogas inferiores. Nesta sub-região, apenas os municípios de Vila Nova de Gaia (9,91 €/m2 e 15,2%) e Maia (8,83 €/m2 e 18,0%) apresentaram simultaneamente rendas e taxas de variação homóloga superiores à do país".

"Entre os restantes municípios com mais de 100 mil habitantes, apenas o Funchal (11,34 €/m2 e 17,1%) e Coimbra (8,67 €/m2 e 10,9%) apresentaram um valor mediano de renda e uma taxa de variação homóloga superiores às referências nacionais. Braga (7,45 €/m2 e -0,9%) foi o único município a registar um decréscimo no valor mediano da renda, relativamente ao trimestre homólogo", revela a mesma nota divulgada.

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