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Empresas de transporte dizem que adesão à greve foi de 6%

A associação que representa as empresas privadas de transporte rodoviário disse hoje que a adesão à greve dos trabalhadores do setor foi apenas de 6% e que não existiu qualquer constrangimento no serviço.

Empresas de transporte dizem que adesão à greve foi de 6%
Notícias ao Minuto

20:22 - 12/06/14 por Lusa

Economia ANTROP

Os trabalhadores das empresas de transporte rodoviário, de todo o país, iniciaram esta madrugada uma greve de 24 horas em protesto contra o aumento do horário de trabalho e as reduções salariais.

Além da greve, os trabalhadores levaram a cabo, durante o dia de hoje, concentrações em Lisboa e Porto.

Em declarações à agência Lusa a secretária geral da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), Maria Bramão, afirmou que a adesão à greve foi "muito baixa" e que não houve constrangimentos no serviço de transporte.

"Não houve efeitos para os nossos passageiros. Foi como se fosse um dia normal", assegurou a responsável da ANTROP.

A ANTROP representa 95 empresas de transporte rodoviário pesado de passageiros, com uma frota de 7.200 autocarros, empregando aproximadamente 12.000 trabalhadores.

Maria Bramão referiu que dos 12 mil trabalhadores apenas 720 fizeram greve, representando uma adesão de cerca de 6 %.

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) efetuou hoje um balanço da greve, que se iniciou às 3:00 de hoje, referindo que a adesão não foi a esperada, sobretudo no sul do país.

Fernando Fidalgo, da FECTRANS, disse que "no sul do país o nível de adesão foi absolutamente baixo, à exceção da TST onde foi acima dos 67 por cento. No norte registaram-se índices de adesão maiores".

O principal motivo para a contestação dos trabalhadores prende-se com questões de organização do horário de trabalho e da introdução do tempo de disponibilidade, que, segundo os sindicatos, "obriga" os trabalhadores a trabalharem mais horas.

Os sindicatos consideram que a introdução da figura do tempo de disponibilidade "é ilegal" e que "viola" os direitos dos trabalhadores.

Por seu turno, a ANTROP contrapõe as críticas dos sindicatos argumentando que se trata de uma diretiva europeia e que "o setor dos transportes tem várias especificidades" no que concerne à organização do tempo de trabalho.

Maria Bramão disse ainda que as negociações com os sindicatos vão prosseguir, lamentando, contudo, a decisão de se ter organizado uma greve.

"Estamos em negociações e gostaríamos que estas fossem à mesa e não na rua", afirmou.

Esta manhã, os sindicatos disseram que caso este protesto não surtisse efeito iriam avançar com novas ações em julho.

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