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ARAN demarca-se de paralisação de rebocadores e remete para negociações

A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) demarcou-se da paralisação dos rebocadores prevista entre sexta-feira e 02 de janeiro, apontando que "não é o momento adequado" e que decorrem atualmente negociações com o Governo para a "valorização da atividade".

ARAN demarca-se de paralisação de rebocadores e remete para negociações
Notícias ao Minuto

14:40 - 23/12/21 por Lusa

Economia Protestos

"Nós apelámos aos nossos associados numa circular interna para não aderirem a uma paralisação, pois não é o momento certo. Não é que seja uma medida de luta que pomos completamente à parte, achamos é que não é o momento adequado, tendo em conta até o contexto pandémico que existe em Portugal, os portugueses teriam muita dificuldade em perceber mais uma dificuldade em cima da mesa", disse à Lusa o presidente da ARAN, Rodrigo Ferreira da Silva.

A Lusa noticiou na quarta-feira que o movimento União Nacional dos Rebocadores anunciou uma paralisação dos rebocadores entre sexta-feira e 02 de janeiro, com a promotora a reclamar a adesão de perto de 250 empresas.

"A informação que nós temos dos nossos associados que não pretendem fazer paralisação é que grande parte dos serviços estão assegurados em grande parte do país", apontou Rodrigo Ferreira da Silva, mas sem afastar a possibilidade de que "possa haver uma paralisação mais pontual e mais localizada geograficamente num sítio ou outro".

Segundo o responsável, a ARAN tem desenvolvido conversações com governantes e grupos parlamentares nos últimos meses e tem feito "um trabalho muito construtivo em relação à valorização da atividade" dos rebocadores.

"Temos falado -- ainda na sexta-feira -- com o secretário de Estado do Comércio, João Torres, e com o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, e têm sido reuniões muito construtivas", disse, apontando que em outubro e novembro houve também encontros com a "grande maioria dos grupos parlamentares na Assembleia da República" e "com todas as companhias de seguros e empresas de assistência em viagem".

"Estamos todos alinhados na valorização da atividade, que está com muitas dificuldades com o aumento generalizado dos custos", ressalvou, admitindo que "as coisas estão muito difíceis".

O responsável da ARAN concorda que é "um contexto muito difícil" e que não é isso que se está a negar.

"O que estamos a dizer é que não é o momento e que os portugueses terão dificuldade em perceber mais uma preocupação em cima da mesa quando nas últimas semanas e nos últimos meses temos vindo a fazer um caminho muito proveitoso no sentido da valorização da atividade", reforçou.

De igual forma, Rodrigo Ferreira da Silva salvaguardou que a associação a que preside "não se pode meter" em assuntos como "aumentos de preços e por aí fora".

"Isso são assuntos em que cada empresa negoceia com os seus clientes as melhores condições que consegue. Nunca poderia a associação estar numa posição de estar a discutir preços em condições comerciais para o conjunto do setor", garantiu.

Sobre o movimento União Nacional dos Rebocadores, Rodrigo Ferreira da Silva sublinhou que este é um movimento que "não tem forma jurídica nem é uma associação ou organização".

A paralisação que deverá iniciar-se na sexta-feira reivindica "a melhoria das tabelas, do preço por quilómetro, bem como tabelas únicas para todas as empresas", com o movimento a referir que a atual situação, aliada ao aumento do preço dos combustíveis, não permite que as empresas continuem no ativo.

De acordo com a União Nacional dos Rebocadores, as empresas de assistência em viagem têm "ignorado por completo" as queixas do setor, apesar de terem sido contactadas por diversos meios, como através de cartas ou 'e-mails'.

Leia Também: Rebocadores vão paralisar entre sexta-feira e 2 de janeiro

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