Novo Banco desmente afirmações de Louçã sobre compra da GNB Vida
A instituição bancária esclarece que identificou o beneficiário da compra da antiga seguradora, ao contrário do que foi sugerido por Francisco Louçã.
© Reuters
Economia Novo Banco
Na sequência das afirmações feitas esta sexta-feira por Francisco Louçã relativamente à compra da seguradora GNB Vida no espaço de comentário semanal intitulado ‘Tabu’, na SIC Notícias, o Novo Banco emitiu hoje um esclarecimento.
Durante o seu habitual comentário, Louçã disse que o banco não revelou o último beneficiário da compra da antiga seguradora GNB Vida. Num comunicado enviado às redações, o Novo Banco considerou que essa afirmação é “repetidamente falsa” e que “necessita ser desmentida, repudiada e esclarecida”.
A instituição bancária liderada por António Ramalho começa por explicar no comunicado que “a idoneidade do comprador, o fundo APAX, foi aferida pelo regulador do sector segurador a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e confirmada em comunicado, tornado público a 10 de agosto último de forma clara”.
O Novo Banco acrescenta que o fundo APAX, que comprou a seguradora herdada do antigo BES, “é regulado pela entidade reguladora britânica Financial Conduct Authority (FCA)” e que procedeu à identificação do “beneficiário efetivo do fundo de investimento comprador da GNB Vida, de acordo com os critérios fixados no artigo 30 da Lei 83/2017, de 18 de agosto, reforçados há menos de um mês por unanimidade pela Assembleia da Republica através da Lei n.º 58/2020, de 31 de agosto”.
O banco sublinha ainda que a “informação do último beneficiário foi entregue ao Fundo de Resolução e ao ministro das Finanças”, João Leão.
“Não existe assim qualquer dúvida sobre o comprador da Seguradora GNB, o seu beneficiário último, pelo que o Novo Banco é obrigado a desmentir e esclarecer as afirmações do comentador político”, conclui a instituição.
A participação do Novo Banco na GNB Vida gerou, entre agosto de 2014 e dezembro de 2018, perdas acumuladas de 380 milhões de euros.
A venda da GNB Vida foi concretizada em 2019 a fundos geridos pela APAX, gerando perdas para o Novo Banco de 268,2 milhões de euros, segundo noticiou o jornal Público em agosto.
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