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Beira Interior prevê quebra de 10 a 15% na produção de vinho

A produção de vinho na Beira Interior deve registar este ano uma quebra de 10 a 15% relativamente a 2019, disse hoje à agência Lusa o presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI).

Beira Interior prevê quebra de 10 a 15% na produção de vinho
Notícias ao Minuto

11:22 - 03/09/20 por Lusa

Economia Quebra

"As previsões, neste momento, apontam para uma quebra global à volta de 10 a 15%. Ou seja, no ano passado tivemos cerca de 25,5 milhões de litros de produção em toda a Beira Interior e, este ano, pelos nossos cálculos, andaremos entre os 22 milhões e [os] 22,5 milhões de litros", referiu Rodolfo Queirós.

Segundo o responsável, a quebra prevista na produção de vinho deve-se ao facto de em finais de março e início do mês de abril ter ocorrido geada generalizada na região e a um episódio de granizo e de ventos fortes, registado no último fim de semana de maio, que causou "um prejuízo grande" em vinhas das zonas do Fundão, Covilhã e Belmonte.

Relativamente à qualidade do vinho da produção deste ano, o presidente da CVRBI prevê um ano "bastante bom".

Pelas informações obtidas junto dos produtores "a qualidade parece que vai ser bastante boa este ano", tendo em conta que as uvas estão em bom estado sanitário e apresentam uma "qualidade excelente", disse Rodolfo Queirós.

As vindimas já começaram na zona sul da área da CVRBI (Cova da Beira e municípios do distrito de Castelo Branco), enquanto na zona norte (nomeadamente nos concelhos de Pinhel e de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda) devem iniciar-se no dia 12.

Devido à pandemia causada pela covid-19, aquela entidade está a sensibilizar os associados para que durante as vindimas adotem boas práticas de higiene e de segurança, para minimizar os riscos de contágio.

A CVRBI tem sede na cidade da Guarda, no Solar do Vinho, e abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, que correspondem a uma área de 20 municípios.

Na área da CVRBI, com perto de 16 mil hectares de vinhas e uma grande variedade de castas (destacando-se as brancas Síria, Arinto e Fonte Cal e as tintas Tinta Roriz, Rufete, Touriga Nacional, Trincadeira e Jaen), existem cerca de 60 produtores de vinho, sendo quatro adegas cooperativas e os restantes produtores particulares.

Segundo Rodolfo Queirós, a afirmação da qualidade dos vinhos produzidos na região "tem sido uma constante", lembrando que ainda recentemente obtiveram quinze medalhas de ouro e de prata num concurso ibérico.

"Isso evidencia que os vinhos da Beira Interior estão, em termos qualitativos, ao nível do melhor que se faz", rematou.

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