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Sucesso da emissão obrigacionista da SIC foi "fruto de muito trabalho"

O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, afirmou hoje que o sucesso da emissão obrigacionista da SIC, no montante de 51 milhões de euros, não foi um "golpe de sorte", mas antes "fruto de muito trabalho".

Sucesso da emissão obrigacionista da SIC foi "fruto de muito trabalho"
Notícias ao Minuto

20:18 - 05/07/19 por Lusa

Economia presidente

A procura da emissão obrigacionista da SIC, no valor de 51 milhões de euros, atingiu 199,7 milhões de euros, mais 6,73 vezes que o montante inicial, registando 10.426 investidores, o maior número numa emissão 'corporate' em Portugal desde 2013.

"Não é um golpe de sorte, é fruto de muito trabalho, estamos todos de parabéns, todos têm de estar orgulhosos", afirmou Francisco Pedro Balsemão, após a divulgação dos resultados pela Euronext no edifício Impresa, em Paço de Arcos, onde se procedeu ao toque do sino.

"Os resultados são fantásticos", afirmou o gestor, que sublinhou que esta "é a primeira vez que um órgão de comunicação social faz uma emissão do género".

"Conseguimos exceder quase quatro vez o montante final", sublinhou, apontado os cerca de 10.500 subscritores da emissão da dívida, dado que torna a operação a maior em número de investidores 'corporate' desde 2013.

"A partir de segunda-feira" estes investidores "têm uma ligação mais especial com a SIC, com 26 anos de história" e estão "a investir em nós nos próximos três anos", salientou.

"A aposta na emissão ao retalho foi a resposta certa, foi a primeira que a SIC fez ao retalho", acrescentou.

Para Francisco Pedro Balsemão, o resultado desta emissão de dívida é o reconhecimento do trabalho que o grupo Impresa tem feito até ao momento.

"Estamos a diversificar aqui as nossas fontes de financiamento", disse, apontando que parte do montante será utilizado para substituir linhas de crédito de curto prazo para médio e longo prazo.

"Queremos crescer de forma sustentada" e com os "custos sempre controlados", disse o gestor.

Na sessão de divulgação de resultados da operação, o 'chairman' da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, manifestou o seu entusiasmo pelo momento, ao comentar o "alegre e motivador toque do sino" da bolsa, que hoje marcou presença na sede da Impresa.

Aliás, o 'chairman' haveria de tocar o sino uma segunda vez, antes de iniciar o discurso, apontando tratar-se de um "importante" momento para a Impresa, adiantando que os resultados da operação permitem manter a "robustez editorial" do grupo de media que além da SIC detém o Expresso, entre outros.

A SIC avançou com a emissão de dívida numa altura em que lidera as audiências de televisão, depois de 12 anos de liderança da TVI.

Francisco Pedro Balsemão disse que esta posição é para manter.

"Temos vindo a reforçá-la mês a mês e distanciarmo-nos do nosso concorrente direto. A nossa ambição é manter essa liderança", afirmou o presidente executivo, no final da cerimónia.

A TVI renovou por mais duas épocas a transmissão da Liga de Campeões de futebol ('Champions') e, sobre isso, afirmou que os concorrentes "jogam com as suas armas" e a SIC tem a Liga Europa e outros trunfos, os quais não desvendou.

Manifestando-se "otimista" em relação ao desempenho da SIC na segunda metade do ano, Francisco Pedro Balsemão disse que o grupo Impresa tem feito um "trabalho encadeado, fruto de uma série de decisões".

O gestor afirmou ainda que o grupo está a desenhar o novo plano estratégico 2020-2022, que irá substituir o atual.

Ainda sobre a emissão de obrigações, disse: "Vamos estar atentos a oportunidades de investimento no mercado que sejam mais valia e nos permitam crescer, com conta, peso e medida".

O alargamento da maturidade média da dívida e a diversificação de financiamento foram os principais objetivos da emissão.

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