Sucesso da emissão obrigacionista da SIC foi "fruto de muito trabalho"
O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, afirmou hoje que o sucesso da emissão obrigacionista da SIC, no montante de 51 milhões de euros, não foi um "golpe de sorte", mas antes "fruto de muito trabalho".
© Lusa
Economia presidente
A procura da emissão obrigacionista da SIC, no valor de 51 milhões de euros, atingiu 199,7 milhões de euros, mais 6,73 vezes que o montante inicial, registando 10.426 investidores, o maior número numa emissão 'corporate' em Portugal desde 2013.
"Não é um golpe de sorte, é fruto de muito trabalho, estamos todos de parabéns, todos têm de estar orgulhosos", afirmou Francisco Pedro Balsemão, após a divulgação dos resultados pela Euronext no edifício Impresa, em Paço de Arcos, onde se procedeu ao toque do sino.
"Os resultados são fantásticos", afirmou o gestor, que sublinhou que esta "é a primeira vez que um órgão de comunicação social faz uma emissão do género".
"Conseguimos exceder quase quatro vez o montante final", sublinhou, apontado os cerca de 10.500 subscritores da emissão da dívida, dado que torna a operação a maior em número de investidores 'corporate' desde 2013.
"A partir de segunda-feira" estes investidores "têm uma ligação mais especial com a SIC, com 26 anos de história" e estão "a investir em nós nos próximos três anos", salientou.
"A aposta na emissão ao retalho foi a resposta certa, foi a primeira que a SIC fez ao retalho", acrescentou.
Para Francisco Pedro Balsemão, o resultado desta emissão de dívida é o reconhecimento do trabalho que o grupo Impresa tem feito até ao momento.
"Estamos a diversificar aqui as nossas fontes de financiamento", disse, apontando que parte do montante será utilizado para substituir linhas de crédito de curto prazo para médio e longo prazo.
"Queremos crescer de forma sustentada" e com os "custos sempre controlados", disse o gestor.
Na sessão de divulgação de resultados da operação, o 'chairman' da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, manifestou o seu entusiasmo pelo momento, ao comentar o "alegre e motivador toque do sino" da bolsa, que hoje marcou presença na sede da Impresa.
Aliás, o 'chairman' haveria de tocar o sino uma segunda vez, antes de iniciar o discurso, apontando tratar-se de um "importante" momento para a Impresa, adiantando que os resultados da operação permitem manter a "robustez editorial" do grupo de media que além da SIC detém o Expresso, entre outros.
A SIC avançou com a emissão de dívida numa altura em que lidera as audiências de televisão, depois de 12 anos de liderança da TVI.
Francisco Pedro Balsemão disse que esta posição é para manter.
"Temos vindo a reforçá-la mês a mês e distanciarmo-nos do nosso concorrente direto. A nossa ambição é manter essa liderança", afirmou o presidente executivo, no final da cerimónia.
A TVI renovou por mais duas épocas a transmissão da Liga de Campeões de futebol ('Champions') e, sobre isso, afirmou que os concorrentes "jogam com as suas armas" e a SIC tem a Liga Europa e outros trunfos, os quais não desvendou.
Manifestando-se "otimista" em relação ao desempenho da SIC na segunda metade do ano, Francisco Pedro Balsemão disse que o grupo Impresa tem feito um "trabalho encadeado, fruto de uma série de decisões".
O gestor afirmou ainda que o grupo está a desenhar o novo plano estratégico 2020-2022, que irá substituir o atual.
Ainda sobre a emissão de obrigações, disse: "Vamos estar atentos a oportunidades de investimento no mercado que sejam mais valia e nos permitam crescer, com conta, peso e medida".
O alargamento da maturidade média da dívida e a diversificação de financiamento foram os principais objetivos da emissão.
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