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Mark Bourke iniciou hoje funções como administrador financeiro

O gestor Mark Bourke iniciou hoje funções como novo administrador financeiro do Novo Banco, substituindo nas funções Jorge Freire Cardoso, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Mark Bourke iniciou hoje funções como administrador financeiro
Notícias ao Minuto

18:01 - 04/03/19 por Lusa

Economia Novo Banco

"No seguimento do comunicado de 24 de setembro de 2018, o Novo Banco, S.A. informa que Mark Bourke iniciou hoje funções como membro do Conselho de Administração Executivo para o mandato em curso, assumindo a função de Chief Financial Officer [administrador financeiro]", pode ler-se no comunicado enviado à CMVM pelo Novo Banco.

A notícia da entrada em funções de Mark Bourke tinha já sido avançada por António Ramalho, presidente executivo do banco, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, na última sexta-feira.

Jorge Cardoso mantém-se na estrutura do Novo Banco, passando a acompanhar o legado do Banco Espírito Santo (BES).

O comunicado de hoje segue-se ao do passado dia 24 de setembro, que dava conta da nomeação do gestor irlandês para a administração do Novo Banco.

Mark Bourke tem 51 anos e era, desde 2014, administrador financeiro do Allied Irish Bank, banco intervencionado pelo Estado irlandês em 2010 que colocou parte das ações no mercado em 2017 através de uma oferta pública inicial.

Anteriormente, Mark Bourke foi presidente executivo e administrador financeiro da sociedade irlandesa de serviços financeiros IFG, tendo estado também ligado à consultora PwC.

No dia 01 de março, o Novo Banco anunciou que vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução, tendo o Ministério das Finanças informado que "considera indispensável" a realização de uma auditoria aos créditos para escrutinar o processo de capitalização deste banco.

No ano passado, para fazer face a perdas de 2017, o Novo Banco já tinha recebido uma injeção de capital de 792 milhões de euros do Fundo de Resolução, pelo que, a concretizar-se o valor pedido agora, as injeções públicas ficarão em mais de 1.900 milhões de euros.

O Novo Banco, que ficou com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES) - resgatado no verão de 2014 -, é desde outubro de 2017 detido em 75% pelo fundo norte-americano Lone Star, sendo os restantes 25% propriedade do Fundo de Resolução bancário (entidade da esfera pública gerida pelo Banco de Portugal).

A Lone Star não pagou qualquer preço, tendo acordado injetar 1.000 milhões de euros no Novo Banco, e negociou um mecanismo que prevê que, durante oito anos, o Fundo de Resolução injete até 3,89 mil milhões de euros no banco por perdas que venha a registar num conjunto de ativos 'tóxicos' e alienações de operações não estratégicas (caso ponham em causa os rácios de capital da instituição).

Em 2018 o Novo Banco registou prejuízos de 1.412 milhões de euros.

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