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Crise leonina cozeu (e azedou) no Caldeirão

Sporting empatou a duas bolas com o Marítimo e termina a 18.ª jornada com 35 pontos. Desde os tempos do Sporting de Braga que Jorge Jesus não somava tão poucos pontos.

Crise leonina cozeu (e azedou) no Caldeirão
Notícias ao Minuto

08:30 - 22/01/17 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

2017 não está, de todo, a ser um bom ano para o Sporting. Os leões acabaram 2016 em três frentes – apenas se tinha despedido da Europa – e, menos de três semanas após a entrada no novo ano, já se despediram de duas competições… e meia.

Já sem Taça da Liga nem Taça de Portugal, é impossível dizer com toda a certeza que a atual desvantagem de oito pontos para a liderança será irrecuperável nas 16 jornadas que restam, mas não há como esconder que seria preciso algo de heróico para que tal recuperação sucedesse.

No entanto, os sinais que a equipa leonina vai dando são, no mínimo, desmotivadores. Nos Barreiros, os leões encontraram um Marítimo forte, que tem vindo a fazer da sua remodelada casa uma autêntica fortaleza – desde que as novas bancadas foram inauguradas, venceram quatro de seis jogos, um deles contra o Benfica – e de pouco fizeram para contraria a crise que atravessam.

Muita parra para pouca uva

Nos Barreiros, a equipa de Jorge Jesus voltou, por exemplo, a ter claramente mais bola do que o adversário – terminou com 61% de posse, contra os 39% do Marítimo – mas, mais uma vez, voltou a mostrar não saber o que fazer com ela.

O Sporting é, por este momento, a equipa com maior média de posse de bola em toda a I Liga – 60,3% - mas a gritante falta de ideias faz com que o esférico acabe sempre por ser bombeado na área, à espera que de aí algo saia.

É verdade que, na Madeira, surgiu – primeiro por Bas Dost, o suspeito do costume, e depois por Gelson – mas, frente a uma equipa que se saiba fazer, como o Marítimo, acaba por ser uma equipa pouco ameaçadora.

Nos Barreiros, valeu a tremenda eficácia, que fez com que os únicos três remates do Sporting que encontraram o caminho para a baliza tivessem resultado em golo.

Mal no ataque, mas na retaguarda também

Se no ataque o caso está mal parado, na defesa não está muito melhor. Com 18 jornadas disputadas, a equipa de Jorge Jesus é apenas a sétima melhor defesa do campeonato, com 18 golos sofridos, precisamente um por jogo.

Se em outros jogos Rui Patrício foi ‘São’ Patrício, na Madeira o guarda-redes falhou – como qualquer jogador, também tem direito – e acabou por ficar muito mal na fotografia nos golos de Raúl Siva e Éber Bessa.

Com o empate diante do Marítimo, o Sporting termina a 18.ª jornada com 35 pontos, a pior pontuação de Jorge Jesus desde 2008/09, quando ainda orientava o Sporting de Braga. O técnico ficará, agora, a torcer para que o Tondela surpreenda na Luz, já que, em caso de vitória, o líder Benfica passará a dispor de dez pontos de vantagem.

Marítimo vs Sporting
39% Posse de bola 61%
24% Ataque perigoso 19%
47% Ataque 46%
29% Bola segura 35%
9 Tentativas de golo 7
4 Remates à baliza 3
5 Remates fora 1
1 Cantos 4
25 Livres diretos 20
1 Foras-de-jogo 3
0/0 Cartões amarelos/vermelhos 2/0
19 Faltas 22

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