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Empresária implicada na prisão de Ronaldinho quer litigar em liberdade

Dália López, que está foragida e com mandado de prisão desde 07 de março e posteriormente procurada pela Interpol a partir de 18 de março, apresentou um habeas corpus, uma medida judicial que visa a proteção da liberdade física do indivíduo, quando esta se encontra ameaçada ou restringida de forma direta ou indireta.

Empresária implicada na prisão de Ronaldinho quer litigar em liberdade
Notícias ao Minuto

21:11 - 16/04/20 por Lusa

Desporto Polémica

A empresária envolvida no caso que levou à prisão do ex-futebolista internacional brasileiro Ronaldinho Gaúcho no Paraguai apelou hoje à justiça do país para poder litigar livremente o caso no qual é acusada de falsificar documentos públicos.

Dália López, que está foragida e com mandado de prisão desde 07 de março e posteriormente procurada pela Interpol a partir de 18 de março, apresentou um habeas corpus, uma medida judicial que visa a proteção da liberdade física do indivíduo, quando esta se encontra ameaçada ou restringida de forma direta ou indireta.

A suspeita é presidente da Fundação Fraternidade Angelical, pela qual convidou e financiou a viagem de Ronaldinho ao Paraguai para um programa de assistência social infantil na instituição, contudo, é considerada a chefe de uma suposta quadrilha que falsificou o passaporte do brasileiro e do seu irmão.

O advogado de Dália revelou que esta recorreu a uma empresa privada para a emissão dos passaportes, desconhecendo que os mesmos eram falsificados.

Os representantes dos brasileiros argumentaram, por sua vez, que pensavam abrir negócios no Paraguai e que interpretaram a oferta dos passaportes como uma espécie de presente.

Se declarar a favor de Ronaldinho e do seu irmão, desde 07 de abril em reclusão domiciliária em hotel da capital paraguaia, depois de um mês na prisão, a empresária poderá ajudar à sua libertação, caso contrário, os brasileiros podem permanecer outros cinco meses em prisão preventiva: se forem condenados, podem ter de cumprir até cinco anos de prisão.

Ronaldinho e o seu irmão Roberto tiveram de pagar uma fiança de cerca de 1,48 milhões de euros para alterar a medida de coação.

Quando entraram no Paraguai, não apresentaram o passaporte brasileiro, nem o documento de identidade brasileiro, documentos aceites em toda a América do Sul.

Identificaram-se com passaportes paraguaios, que, depois, alegaram na justiça nunca terem solicitado. Foram detidos horas depois no hotel, onde a Polícia encontrou os passaportes e documentos de identidade paraguaios, também falsos.

A dupla brasileira está em vigilância policial permanente para evitar que possa deixar ilegalmente o país, depois de um mês de prisão num quartel policial de 14 hectares, o Agrupamento Especializado, condicionado como prisão de máxima segurança para receber presos especiais, acusados de corrupção, tráfico de drogas e assassínios.

Durante o primeiro mês de prisão, o ex-jogador foi o centro das atenções no quartel. Participou de torneios de futebol e pôde usar telemóvel próprio livremente para conversar com amigos e parentes.

No dia 21 de março, quando completou 40 anos, recebeu um churrasco feito pelos demais 30 presos como presente de aniversário. Ronaldinho também recebeu a visita de ex-jogadores famosos do Paraguai, até as mesmas serem proibidas, devido à pandemia do novo coronavírus.

A investigação já envolve 16 indiciados e a Procuradoria ampliou a causa, em 08 de março, a uma possível ligação com uma organização criminosa, acusada de lavar 400 milhões de dólares. Além de Ronaldinho, empresários e funcionários públicos paraguaios são investigados.

No Brasil, o ex-jogador estrela é Embaixador do Turismo do governo de Jair Bolsonaro, cargo que mantém apesar da acusação no Paraguai.

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