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Dragão volta ao lugar onde quer ser feliz: As notas do FC Porto-Ac. Viseu

Portistas asseguraram a segunda presença consecutiva na final da Taça de Portugal, na qual vão defrontar o Benfica. Depois do empate na primeira-mão, os azuis e brancos não estiveram para brincadeiras e rumam ao Jamor com uma vitória inquestionável.

Dragão volta ao lugar onde quer ser feliz: As notas do FC Porto-Ac. Viseu
Notícias ao Minuto

08:05 - 13/02/20 por Rodrigo Querido

Desporto Análise

O FC Porto não teve dificuldades para vencer, na noite de quarta-feira, o Académico de Viseu, por 3-0, e assegurar pelo segundo ano consecutivo a presença na final da Taça de Portugal. Está assim marcado o terceiro reencontro com o Benfica na presente temporada, uma partida que se prevê de emoções fortes.

Depois de um empate no mínimo surpreendente na última semana no Estádio do Fontelo, casa desta equipa que milita na segunda liga, o FC Porto não deu espaços a que a equipa forasteira pudesse sequer ambicionar uma presença no Jamor e alcançou um triunfo inquestionável contra aquela que foi, sem dúvida, a principal surpresa desta edição da Taça de Portugal.

Alex Telles (19), de grande penalidade, Zé Luís (64) e Sérgio Oliveira (72) marcaram os golos que permitiram aos 'dragões' chegar à 31.ª final da Taça de Portugal, repetindo a presença do ano passado diante do Sporting e que terminou de forma negativa para os dragões já que perderam nas grandes penalidades para o clube de Alvalade.

O encontro entre Benfica, que na terça-feira eliminou o Famalicão, e FC Porto está agendado para o próximo dia 24 de maio. Os dois emblemas vão encontrar-se pela 10.ª vez numa final da Taça, 16 anos depois do último confronto, em 16 de maio de 2004, quando o Benfica ganhou por 2-1, após prolongamento, num embate que aconteceu dias antes do FC Porto vencer a Liga dos Campeões.

Notas do jogo:

Figura: Alex Telles esteve nos três lances de golo do FC Porto. O brasileiro cumpriu o 34.º jogo esta temporada, mas não parece que já conta com quase três mil minutos nas pernas. Abriu o caminho para a vitória portista com a conversão da grande penalidade aos 19 minutos, assistiu Zé Luís para o segundo do encontro e saiu dos seus pés o pontapé de canto que Diogo Leite desviou para o remate final de Sérgio Oliveira.

Surpresa: Ricardo Fernandes foi um dos melhores do lado dos viseenses. Apesar de ter sofrido três golos, o guardião conseguiu evitar que a sua equipa saísse do Dragão com um resultado ainda mais volumoso, adiando até ao máximo o segundo golo no encontro. Destaque para as boas defesas a remates de Manafá, a Zé Luís, a Corona e Vítor Ferreira.

Desilusão: Uribe formou dupla no meio campo com Vítor Ferreira no início do encontro, mas pouco de viu no primeiro tempo. É certo que esteve sujeito a tarefas mais defensivas, mas o colombiano esteve a anos luz das boas exibições que já apresentou com a camisola portista. Acabaria por sair logo no início do segundo tempo substuído por Sérgio Oliveira.

Treinadores:

Sérgio Conceição: Os azuis e brancos não entraram com grande fulgor no primeiro tempo, mas fizeram o suficiente para irem para o intervalo em vantagem. Num lance rápido, Zé Luís conquistou a grande penalidade que inaugurou o marcador e deu uma vantagem mais confortável aos dragões na discussão da eliminatória.

Sem forçar muito o ritmo de jogo, os portistas entraram no segundo tempo decididos a marcar o golo da tranquilidade, apesar do Académico de Viseu não ter baixado os braços. O segundo tento, saído da cabeça de Zé Luís, acabou com a esperança viseense e os dragões foram gerindo o encontro até ao apito final, ainda a tempo de fazer o terceiro.

Rui Borges: Campanha histórica da formação da Beira Alta. Adivinhava-se uma meia-final difícil frente a um adversário muito superior, mas a verdade é que o empate da primeira-mão abriu boas perspectivas para o jogo da segunda-mão.

Ainda assim, a formação viseense baixou o nível em relação à partida da semana passada. O autocarro não esteve lá como prometeu Rui Borges, mas a sua equipa quase não conseguiu incomodar a baliza defendida por Diogo Costa, saltando à vista dois lances no início do segundo tempo. Contudo, esta não deixa de ser uma boa réplica da equipa da segunda liga que certamente deixou os seus adeptos orgulhosos.

Arbitragem:

Num jogo que contou com alguns lances que poderiam gerar polémica, Manuel Oliveira soube manter a postura e sai do Dragão com uma nota positiva. Contou com a ajuda do VAR para analisar as situações de maior dúvida, nomeadamente o lance do terceiro golo portista.

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