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Jogo molhado, apuramento quase abençoado. Habemus dragão europeu em 2019

O FC Porto garantiu já, pelo menos, o 3.º lugar do grupo e um lugar na Liga Europa. Basta agora um ponto para se qualificar para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

Jogo molhado, apuramento quase abençoado. Habemus dragão europeu em 2019
Notícias ao Minuto

08:10 - 07/11/18 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O FC Porto venceu, esta terça-feira, o Lokomotiv de Moscovo, por 4-1, num duelo relativo à 4.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Um triunfo que permitiu ao emblema da Invicta chegar aos 10 pontos no Grupo D, ficando agora a um jogo de garantir não só o apuramento como até o primeiro lugar, em caso de êxito sobre o Schalke 04.

Sobre o forte dilúvio que se abateu na Invicta, o atual campeão nacional colocou-se a jeito para se ‘constipar’ na sua retaguarda, pela quantidade de remates concedidos aos moscovitas, mas o anfitrião português foi sempre mais perigoso e o resultado podia ter ficado consumado por números até mais volumosos.

O FC Porto não demorou a marcar e aos dois minutos, na sequência de um cruzamento de Marega, Herrera inaugurou o marcador. O mexicano, que foi o melhor em campo, começou cedo a construir uma exibição de gala. O médio marcou um golo, fez uma assistência, concretizou 43 passes certos em 47 tentativas, dois dribles completos e nove recuperações.

Um regresso à titularidade que não desiludiu...

E que o diga Marega. Se o maliano fez a cortesia de servir no primeiro golo, no segundo fez questão de marcar a passe de … Herrera. Mas nem sempre o jogo no Dragão foi bem jogado e a primeira parte ficou pautada por um jogo de controlo do emblema nortenho, com aproximações perigosas dos pupilos Yuri Semin. Apesar das ‘dificuldades’ em romper a última linha do FC Porto, o Lokomotiv ainda esteve perto de gelar o Dragão quando Eder, à passagem do minuto 32, desperdiçou uma oportunidade clara para igualar o encontro.

Clarividência foi o que mais faltou a um Lokomotiv que esteve sempre ‘preso’ a um dragão dominador, com maior posse de bola, mais remates e melhor circulação de bola. Todavia, a entrada de Farfán na segunda parte, para o lugar de Manuel Fernandes, colocou em sentido a defesa portista.

O peruano foi o melhor do Lokomotiv, fazendo um golo que na altura devolveu a incerteza ao marcador [2-1], um golo de cabeça, entre os centrais do FC Porto (apesar da baixa estatura). Números que ficam ainda mais abrilhantados com outros dados: conseguiu rematar três vezes, fazer dois passes para finalização e acertar a totalidade dos 17 passes que realizou.

Mas a resposta portista foi rápida e surgiu aos 67 minutos, com Jesús Corona a receber de Óliver Torres e na grande área a rematar para o 3-1. O extremo marcou um golo, teve sucesso nas três tentativas de drible e cruzou em três ocasiões, uma delas com eficácia.

Ao minuto 70 ocorreu um dos momentos da noite: Eder foi substituído e a plateia do Dragão relembrou que os portugueses têm memória. Os aplausos para aquele que deu a Portugal o golo mais importante da sua história [apontado na final do Euro-2016]. O ponta-de-lança português que não realizou uma noite formidável, mas ainda ganhou quatro dos oito duelos em que participou.

No anfiteatro azul e branco ainda houve tempo, no último lance da partida, para Otávio fazer o 4-1, através de um forte remate, que levou uma trajetória impressionante até à baliza de Guilherme. Tal como na Madeira, frente ao Marítimo o brasileiro voltou a jogar 20 e poucos minutos, mas foi mais uma vez muito influente.

FC PORTO VS LOKOMOTIV
12 Remates 10
55 Posse de bola 45
4 Cantos 10
17 Faltas cometidas 14
3/0 Cartões amarelos/vermelhos 1/0

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