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Adeus Rússia: O Engenheiro, a sina e a luva branca que ficou a faltar

Noite inspirada de Cavani, que bisou frente a Portugal, bastou para os uruguaios seguirem em frente no Mundial. Cabeçada de Pepe ainda fez sonhar, mas desta vez nem as artes de adivinhação de Fernando Santos nos salvaram.

Adeus Rússia: O Engenheiro, a sina e a luva branca que ficou a faltar
Notícias ao Minuto

07:57 - 01/07/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Adeus ao Mundial

Durante os últimos dias os portugueses viveram numa espécie de sobressalto. É que depois de muita insistência, Fernando Santos lá fez a sua previsão para o Mundial. A um dia do jogo que decidia a sorte imediata no Mundial, o Engenheiro disse que tinha mandado chamar o neto para assistir ao jogo com o Uruguai. A saudade tinha 'apertado' e o engenheiro mandou chamar a família porque acreditava que ainda ia ficar muito tempo na Rússia. Contudo,  desta vez não conseguiu voltar a fazer cumprir a sina e... marcar reencontro com França.

Numa partida que começou com mais Portugal do que o que vimos durante toda a fase de grupos, os uruguaios, pode talvez dizer-se, tiveram ontem à noite a sorte do jogo. Cavani, por duas vezes, antes de sair lesionado, marcou no primeiro e segundo tempo e deitou a esperança lusa na amargura, mostrando uma eficácia que deixava pouca margem para dúvidas.

No final do encontro, Fernando Santos e os jogadores assumiram: o desfecho devia ter sido outro. Porém, desta vez, a falta de sorte acabou por ditar um regresso antecipado a Lisboa. Desta vez sem a mesma glória, mas com o orgulho intacto.

Primeira parte: Entre a vontade da eficácia e a eficácia da vontade

Foi com uma alteração de monta que Portugal iniciou a partida frente ao Uruguai. Depois de ter sido titular nos três jogos anteriores, Fernando Santos optou ontem por deixar Cédric no banco. Ricardo Pereira subiu ao relvado para dar mais velocidade à defesa, mas foi no ataque que os portugueses se começaram a mostrar.

Com vários lances bem construídos, apesar de uma finalização perdulária, o sonho português, que parecia agora melhor encaminhado do que em partidas anteriores, começou a ser destruído ao minuto sete. Cavani, após cruzamento da esquerda do ataque sul-americano, surgiu ao segundo poste sem marcação. Fonte e Raphael Guerreiro deixaram o avançado sozinho e este não perdoou. Patrício ainda se atirou, mas até para ele era demais.

O marcador estava ao contrário do pretendido e, por isso, Portugal carregou no pedal. Ronaldo tentava, mas com demasiada mobilidade no ataque, poucos foram os lances de perigo efetivo criados pelos lusos no segundo tempo. Perigosos no contra-ataque, ainda sem terem sofrido golos em 2018, os uruguaios espreitavam o erro adversário. 

O erro, esse, não chegou para qualquer lado e, por isso, o resultado ao intervalo assentava que nem luva aos uruguaios, até porque Rui Patrício, aos 21 minutos, ainda deu uma sapatada num golo quase cantado de Suárez, que de livre voltou a fazer a bola passar baixa quando todos pensavam que ia subir.

Segunda parte: Cabeçada na monotonia morreu na arte de bem... aproveitar

Quem não marca sofre. Esta é talvez uma das maiores máximas do futebol. Talvez por isso Portugal tenha entrado no segundo tempo com outra fibra. Com um ataque mais organizado e menos móvel, os lusos entraram em campo com perfume de golo.

Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva, Gonçalo Guedes, todos eles tentaram, mas foi Pepe, que, ao minuto 51, deu finalmente uma cabeçada na monotonia. Fernando Santos tinha pedido este 'feito' e dado a garantia: empatar é o mais difícil... mas o mais complicado foi travar Cavani.

Num lance bem gizado pelo ataque dos sul-americano, aos 62, Cavani voltou a silenciar a esperança lusa. Com um remate de primeira, de fora da área, num lance que podia ter sido melhor resolvido antes da bola lhe chegar, o avançado marcou o 2-1.

Com o golo feito, era altura para os uruguaios aguentarem. E Portugal foi com 'tudo para cima'. Com vontade de emendar a injustiça no marcador, até porque a produção tinha subido (e muito), os lusos tentaram, até com Patrício na frente de ataque nos instantes finais, mas desta vez faltou a luva branca, nem que fosse no banco, para marcar novo encontro com os franceses.

No balanço final da participação no Mundial, talvez seja tempo de começar a pensar em inventar novos defesas, apostar no rejuvenescimento das alas atacantes e... oferecer um avançado a este meio-campo que tanto nos faz sonhar.

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