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Basta validar cinco votos para 'roubar' maioria absoluta

O coordenador da CDU-Madeira, Edgar Silva, mostrou-se hoje esperançado na conquista do terceiro deputado após a recontagem de terça-feira, que poderá validar cinco votos na coligação, que foram considerados nulos, e retirar a maioria absoluta ao PSD-M.

Basta validar cinco votos para 'roubar' maioria absoluta
Notícias ao Minuto

10:45 - 30/03/15 por Lusa

Política Madeira

Se forem validados cinco dos votos anulados à CDU-M nas eleições regionais de domingo, ficando os sociais-democratas com o mesmo número de sufrágios, a coligação liderada pelos comunistas alcançará o seu terceiro deputado, retirando-o ao PSD-M, que conquistou a maioria absoluta com 24 mandatos no parlamento madeirense.

"A CDU ficou a cinco votos de eleger o terceiro deputado e, para a CDU eleger esse deputado, precisa, na assembleia de apuramento, de os resgatar. Isto quer dizer, por consequência direta, que o PSD perde o seu vigésimo quarto deputado e perde a maioria absoluta", explicou.

A recontagem dos votos vai ser feita na assembleia de apuramento geral que se inicia na terça-feira e na qual serão verificados os números totais de votos em branco e nulos.

De acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), foram contabilizados 4.353 votos nulos e 1.113 votos em branco. "Dentro dos votos nulos, muitos são da CDU", precisou o MAI.

Edgar Silva argumentou que no caso de a CDU-M conseguir validar cinco votos, os sociais-democratas perderão a maioria absoluta, porque é "o que resulta do método de Hondt, já que o último deputado eleito foi o vigésimo quarto do PSD".

Se os cinco votos forem validados, "não há uma outra hipótese, o PSD perde a maioria", avançou.

A Lusa tentou ouvir o PSD sobre esta matéria, mas o contacto com o secretário-geral do partido na Madeira, Rui Abreu, mostrou-se infrutífero.

O PSD renovou nestas eleições a maioria absoluta, embora com um novo rosto -- Miguel Albuquerque, líder regional, que sucede agora a Alberto João Jardim.

O CDS manteve-se como segunda força e a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) como terceira. O cabeça de lista da Mudança, Victor Freitas, apresentou a sua demissão como presidente do PS/Madeira. O JPP tornou-se na quarta força política da Madeira, com 10,34% dos votos.

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