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"O PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui"

O calendário eleitoral ainda tem muitos dias para serem riscados, mas todos os partidos, sem exceção, começaram já a contar ases e trunfos para as legislativas. No PSD, que ainda não sabe se irá a combate com ou sem o CDS de Portas, o primeiro-ministro já deu o sinal de partida. Numa reunião com dirigentes sociais-democratas, Passos garantiu que ?a política não acaba, o PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui.?, relatou um dos presentes ao Observador.

"O PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui"
Notícias ao Minuto

10:01 - 22/10/14 por Notícias Ao Minuto

Política Passos Coelho

No contar de espingarda para o ataque às legislativas de 2015, Pedro Passos Coelho terá já dado um sinal claro de que as perspetivas para o PSD são negativas. Este não é entendido como um baixar os braços perante a complexa situação política do país, mas antes um aviso à navegação. Como líder do partido, Passos irá a eleições e, já o garantiu, não deixará de estar presente se não as ganhar.

Uma frase, num encontro de dirigentes sociais-democratas ocorrido a semana passada, o primeiro-ministro terá dito uma frase que ficou na cabeça de todos os presentes: “A política não acaba, o PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui”. Uma declaração, explica o Observador, em tudo semelhante à de Pedro Santana Lopes, quando subiu ao palco laranja para anunciar a vitória de José Sócrates nas legislativas. “Não me despeço. Não vou estar por aqui, mas vou andar por aí”, disse nessa ocasião o antigo primeiro-ministro.

A frase do líder da coligação foi entendida como o reconhecimento daquilo que já mostram as sondagens. O timoneiro do barco, é por norma o último a sair, e Passos garantiu que está preparado para o “combate político”, não vai à luta para perder, deixando claro a todos os presentes que não irá “desistir” de continuar um trabalho que o deixa “orgulhoso”.

Basicamente, num discurso apontado para a análise dos problemas do país, Passos terá frisado que osmesmos não se esgotam com as eleições, acrescentando também que “a dívida também não acaba” e dando a entender que se mantém motivado na missão que sempre disse ser a de servir os portugueses.

Por fim, o “que se lixem as eleições”, quando Seguro comandava a nau socialista, já foi substituído pela ‘gula’ de António Costa, e a substituição de protagonistas no Largo do Rato já pesa sobre os ombros do PSD.

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