"O PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui"
O calendário eleitoral ainda tem muitos dias para serem riscados, mas todos os partidos, sem exceção, começaram já a contar ases e trunfos para as legislativas. No PSD, que ainda não sabe se irá a combate com ou sem o CDS de Portas, o primeiro-ministro já deu o sinal de partida. Numa reunião com dirigentes sociais-democratas, Passos garantiu que ?a política não acaba, o PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui.?, relatou um dos presentes ao Observador.
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Política Passos Coelho
No contar de espingarda para o ataque às legislativas de 2015, Pedro Passos Coelho terá já dado um sinal claro de que as perspetivas para o PSD são negativas. Este não é entendido como um baixar os braços perante a complexa situação política do país, mas antes um aviso à navegação. Como líder do partido, Passos irá a eleições e, já o garantiu, não deixará de estar presente se não as ganhar.
Uma frase, num encontro de dirigentes sociais-democratas ocorrido a semana passada, o primeiro-ministro terá dito uma frase que ficou na cabeça de todos os presentes: “A política não acaba, o PSD não acaba, eu também não acabo. Vou estar aqui”. Uma declaração, explica o Observador, em tudo semelhante à de Pedro Santana Lopes, quando subiu ao palco laranja para anunciar a vitória de José Sócrates nas legislativas. “Não me despeço. Não vou estar por aqui, mas vou andar por aí”, disse nessa ocasião o antigo primeiro-ministro.
A frase do líder da coligação foi entendida como o reconhecimento daquilo que já mostram as sondagens. O timoneiro do barco, é por norma o último a sair, e Passos garantiu que está preparado para o “combate político”, não vai à luta para perder, deixando claro a todos os presentes que não irá “desistir” de continuar um trabalho que o deixa “orgulhoso”.
Basicamente, num discurso apontado para a análise dos problemas do país, Passos terá frisado que osmesmos não se esgotam com as eleições, acrescentando também que “a dívida também não acaba” e dando a entender que se mantém motivado na missão que sempre disse ser a de servir os portugueses.
Por fim, o “que se lixem as eleições”, quando Seguro comandava a nau socialista, já foi substituído pela ‘gula’ de António Costa, e a substituição de protagonistas no Largo do Rato já pesa sobre os ombros do PSD.
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