Viúva paga despesas sobre indemnização que nunca recebeu
José Magalhães Ferreira morreu em 1998, soterrado numa obra na Covilhã, enquanto estava a trabalhar. Foi decretado que o empreteiro teria que pagar 55 mil euros de indemnização à família, mas passados 15 anos, Alzira Ferreira e os filhos ainda não receberam o que quer que seja porque António Neves está falido. À família foi ainda penhorada uma mota para o pagamento das custas judiciais relativas ao pedido dessa compensação, escreve o Jornal de Notícias (JN) desta segunda-feira.
© DR
País Maia
O marido de Alzira Ferreira morreu há 15 anos, soterrado numa obra, no Parque Industrial de Canhoso, na Covilhã.
A mulher, residente na Maia, Porto, pediu ao Tribunal 200 mil euros de indemnização, mais 50 mil para cada filho, mas aquela instituição acabou por atribuir 16 mil euros à viúva e 13 mil euros a cada filho.
Contudo, como o empreiteiro António Neves está falido, a família nunca recebeu qualquer valor e tem ainda que pagar 2.500 euros relativos às custas judiciais decorrentes do pedido de compensação.
A um dos filhos foi ainda penhorada a moto pertencente ao pai, por não ter capacidade económica para pagar os 100 euros mensais de custos.
A família aguarda agora a resolução do processo de execução, mas o advogado já recorreu ao Instituto de Seguros de Portugal.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com