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Alunos do 2.º ano ficam em turmas do 3.º e 4.º por falta de docentes

Os alunos de uma das turmas do 2.º ano da escola básica da Quinta das Flores, Coimbra, foram colocados nas turmas de 3.º e 4.º anos devido à falta de professores, denunciou hoje a Associação de Pais.

Alunos do 2.º ano ficam em turmas do 3.º e 4.º por falta de docentes
Notícias ao Minuto

12:01 - 17/09/14 por Lusa

País Coimbra

A turma do 2.º ano B foi "subdividida em grupos entre quatro e seis alunos" e colocada nas turmas de 3.º e 4.º anos, por não haver "professores para substituição" dos docentes que se encontram ausentes por "atestado médico, junta médica e por mobilidade", disse à agência Lusa Paulo Vaz, presidente da Associação de Pais da escola da Quinta das Flores.

Esta situação "afeta profundamente os alunos e a sua aprendizagem", sublinhou o encarregado, considerando que "os pais estão preocupados" quer pela ausência de professores substitutos quer pela falta de uma resposta por parte da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) do Centro.

Para além desta situação, outras duas turmas, o 1.º ano B e o 3.º ano A, encontravam-se sem professor no início do ano letivo, tendo sido "deslocados os professores de apoio disponíveis" para essas duas turmas, explicou Paulo Vaz.

"Alguns dos professores já estão de baixa há algum tempo, mas como a plataforma para a requisição de professores substitutos apenas abriu na segunda-feira, ainda não foi possível" colmatar a ausência de docentes, contou.

O presidente da Associação de Pais, que tem a sua filha num dos grupos subdivididos, salientou que "os professores terão agora que dividir as atenções entre o 2.º e o 3.º ano ou o 2.º e o 4.º ano", afetando "o bom funcionamento das turmas".

De acordo com Paulo Vaz, o agrupamento "fez todos os esforços para a resolução do problema", tendo sido realizada "uma reorganização física das carteiras das salas e da estrutura da escola de modo a minimizar todos os inconvenientes".

Luís Almeida, subdiretor do Agrupamento de Escolas Coimbra Sul, referiu que há sete vagas no 1.º ciclo por preencher. Contudo, a "plataforma só esteve disponível a 15 de setembro", altura em que o agrupamento fez a requisição de docentes.

"Numa situação normal, a plataforma já estaria disponível há pelo menos uma semana", afirmou o subdiretor, não sabendo quando é que o problema estará resolvido, porque a própria DGESTE do Centro "não sabe".

Ao todo, o agrupamento tem em falta 10 docentes, do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, informou Luís Almeida.

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