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Há um lado (muito) negro no Ano do Macaco

Ao treinar macacos para espetáculos os tratadores recorrem a métodos dolorosos para os animais. A prática ganha especial expressão no Ano do Macaco.

Notícias ao Minuto

12:15 - 08/02/16 por Carolina Rico

Mundo China

A passagem do ano lunar dá hoje início ao Ano do Macaco na China. Mas apesar de os 12 animais do zodíaco serem um símbolo respeitado na cultura e tradições nacionais, no caso dos macacos tal também representa uma oportunidade de negócio.

Xinye, na província de Henan, é conhecida por uma história centenária e lucrativa de criação e treino de macacos.

Com a entrada no Ano do Macaco, os habitantes da zona veem o negócio florescer à medida que os seus animais são requisitados para eventos relacionados com a festividade.

No resto do ano são vendidos a jardins zoológicos, circos e até a laboratórios na China e Estados Unidos para investigação médica.

A Getty fotografou as instalações e métodos de treino dos criadores de macacos em Xinye. Espaços exíguos, treino com adereços perigosos, como facas ou armas e agressões físicas constantes são apenas alguns exemplos da crueldade a que estes animais estão sujeitos.

O simples ato de caminhar durante longos períodos de tempo sobre os membros posteriores é uma tortura para os macacos. As suas patas e costas não estão geneticamente preparadas para o bipedismo, pelo que a prática é extremamente dolorosa. 

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