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Execução de refém é "ignóbil e imperdoável"

O primeiro-ministro japonês qualificou hoje de "ignóbil e imperdoável" a execução de um refém nipónico pelos 'jihadistas' do Estado Islâmico, enquanto Obama, Cameron e Hollande condenam assassinato e expressam solidariedade.

Execução de refém é "ignóbil e imperdoável"
Notícias ao Minuto

09:39 - 25/01/15 por Lusa

Mundo Japão

Shinzo Abe, que falava após a divulgação de um vídeo da execução que o Japão considerou credível, exigiu a "libertação imediata" de um segundo refém, o jornalista Kenji Goto, raptado pelo Estado Islâmico em outubro do ano passado.

"Este é um ato terrorista ignóbil e imperdoável, condeno fortemente", declarou Shinzo Abe, que exprimiu as suas condolências à família do seu compatriota assassinado, Haruna Yukawa, que terá sido presumivelmente raptado na Síria em agosto último.

"Vamos continuar a lutar contra o terrorismo ao lado da comunidade internacional", prometeu o primeiro-ministro japonês.

Também os líderes dos principais partidos políticos japoneses manifestaram hoje a sua indignação face ao assassinato de Haruna Yukawa.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, foi o primeiro a reagir, ao garantir que os Estados Unidos estão "ao lado do seu aliado japonês para trazer os assassinos à justiça e tomar medidas para reduzir e, finalmente, eliminar o Estado Islâmico".

Barack Obama ligou a Abe da Índia, onde se encontra de visita, para exprimir a sua "solidariedade com o povo japonês".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que esta morte e as outras ameaças do Estado Islâmico demonstram a "barbárie destes terroristas".

Também o Presidente francês, François Hollande, condenou o "assassinato bárbaro" e congratulou-se "com a forte determinação do Japão na luta contra o terrorismo internacional e o seu papel ativo a favor da paz no Médio Oriente".

A execução do cidadão japonês acontece menos de dois dias após o fim do ultimato de 72 horas feito pelos 'jihadistas' do Estado Islâmico, que ameaçavam executar os dois japoneses se não recebessem 200 milhões de dólares (178,4 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

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