POUPANÇA NO MINUTO
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Tentou apoiar materialmente os jihadistas e agora pode ser preso
Um cidadão norte-americano, intercetado no aeroporto de Nova Iorque no início de agosto deste ano, incorre numa pena de prisão de 15 anos pela tentativa de apoiar materialmente a organização jihadista Estado Islâmico (EI).
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Donald Ray Morgan, de 44 anos, deu-se como culpado da acusação, depois de ter sido detido no aeroporto JFK, por posse ilegal de uma arma de fogo.
Um agente especial da polícia federal norte-americana (FBI), John Strong, adiantou, num comunicado, que o norte-americano se preparava para viajar para o estrangeiro "com a intenção de juntar-se ao grupo terrorista violento EI, na Síria".
"Os cidadãos americanos que apoiem organizações terroristas devem ser responsabilizados", acrescentou Strong.
A admissão de culpabilidade de Donald Ray Morgan, que incorre ainda numa multa de 250.000 (196.411 euros, ao câmbio atual) de multa, "é a prova do compromisso dos EUA para confrontar aqueles que tentam partir para o estrangeiro para apoiar organizações terroristas", referiu o secretário adjunto da Justiça, John Carlin, igualmente em comunicado.
"Impedir os indivíduos de juntarem-se ao EI e garantir que aqueles que tentam fornecer apoio material à organização terrorista sejam responsabilizados é uma das nossas mais altas prioridades", afirmou.
Segundo a acusação, Morgan tentou, "com conhecimento de causa", fornecer o seu apoio e os seus fundos, e mesmo os "próprios serviços", à EI, de janeiro a 02 de agosto deste ano, data da sua detenção.
Pelo menos por uma vez, em maio deste ano, o norte-americano tentou, sem sucesso, viajar desde o Líbano para a Síria, para se juntar ao EI.
Morgan expressava frequentemente o seu apoio ao EI e a "atividades terroristas violentas" através de redes sociais e numa entrevista a uma televisão norte-americana, difundida a 03 de setembro passado, em que confessou que comprou um bilhete de avião em maio "com a intenção de viajar para a Síria".
O norte-americano referiu que pensava chegar à Síria através de comboios humanitários ou diretamente com a EI.
Numa mensagem em rede social, descoberta em finais de julho pela polícia federal, o cidadão escreveu que "é justo matar os nossos inimigos e os decapitar".
Donald Ray Morgan incorre também numa pena de prisão de 10 anos de prisão por posse de armas ilegais e a sentença será anunciada a 18 de fevereiro.
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