Chefe do executivo de Hong Kong aceita dialogar com protestantes
O chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, afirmou hoje que aceita dialogar com os dirigentes estudantis que lideram as manifestações pró-democracia, rejeitando, no entanto, renunciar ao cargo.
© Reuters
Mundo China
A intervenção de Leung Chun-ying, qualificado pelos manifestantes como um defensor dos interesses de Pequim, ocorreu momentos antes do fim do ultimato dos ativistas pró-democracia às autoridades da Região Administrativa Especial chinesa.
Os dirigentes estudantis que lideram as manifestações pró-democracia, que ocupam áreas do centro de Hong kong desde o fim-de-semana, exigiram a renúncia de Leung Chun-ying até à meia-noite de hoje (17:00 horas em Lisboa), ameaçando intensificar as ações de protesto e invadir edifícios governamentais caso isso não aconteça.
O governo e a polícia têm advertido os manifestantes contra qualquer escalada dos acontecimentos.
Durante o dia de hoje, a polícia reforçou as provisões de gás lacrimogéneo e de balas de borracha, o que fez aumentar os temores de uma conclusão violenta para a mais grave crise política nesta antiga colónia britânica desde que regressou à soberania chinesa em julho de 1997.
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