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Como o estilo de vida atual afeta o nosso estado nutricional

A redução das horas de sono, o jet-lag e o trabalho por turnos podem estar a afetar o nosso estado nutricional.

Como o estilo de vida atual afeta o nosso estado nutricional
Notícias ao Minuto

13:58 - 01/12/15 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Debate

Os hábitos de vida atuais, marcados em muitos casos pela redução das horas que dedicamos a dormir, assim como as irregularidades entre o sono e a vigília devido ao trabalho por turnos, 'jet-lag' ou exposição excessiva à luz brilhante durante a noite, fazem com que o nosso cérebro perca a perceção dos nossos ritmos circadianos internos e externos, o que pode influenciar a nossa nutrição.

Este é um dos temas que foi debatido na sessão científica extraordinária ‘Modelos conceptuais de nova implementação em nutrição comunitária’ organizada pela Real Academia Nacional de Medicina (RANM) com a participação da Academia Espanhola de Nutrição (AEN) e com a colaboração da The CocaCola Company em Espanha, conta a organização em comunicado enviado às redações.

A Dra. Marta Garaulet, professora de Fisiologia e Nutrição da Universidade de Murcia, salienta que “a cronobiologia, ou seja, a avaliação do estado dos ritmos circadianos de cada indivíduo pode ser de grande interesse em nutrição. Sendo uma parte inata das nossas vidas, basta prestar atenção a estes ritmos circadianos, e o seu funcionamento adequado permite que o nosso organismo se antecipe e adapte às mudanças do meio ambiente”.

Esta nova área de investigação em nutrição comunitária – continua a explicar a Prof. Garaulet-, “poderá trazer muita informação sobre doenças relacionadas com a má nutrição como as doenças degenerativas, tais como obesidade, cancro e doenças cardiovasculares".

Isto reforça a ideia de que o papel protetor da dieta está ligado com estilos de vida saudáveis. A este respeito, a Dra. Marcela González-Gross, professora de Nutrição Desportiva e Fisiologia do Exercício da Universidade Politécnica de Madrid, sublinhou que "está provado através de evidências científicas que a atividade física é um fator determinante da boa saúde”. E que “um comportamento sedentário ou ativo pode determinar o padrão alimentar assim como a utilização metabólica dos nutrientes ".

Nesta sessão foi ainda debatida a análise da deficiência de vitamina D como outro fator associado com diversas patologias.

"No nosso ambiente é muito comum a deficiência desta vitamina, que está envolvida no metabolismo ósseo, mas também associada a outros tecidos e sistemas", explica a Dra. Victoria Arija, professora de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade Rovira e Virgili de Tarragona.

"Uma pobre ingestão de vitamina D através da dieta ou devido à fraca exposição solar está relacionada com cancro, doenças cardiovasculares e autoimunes, diabetes e depressão", refere a Dra. Arija.

Além disso, "observou-se que a suplementação desta vitamina ajuda na prevenção de quedas em idosos", conclui a especialista.

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