Portugal e Grécia provam falhanço da austeridade, diz The Economist
Uma das publicações de referência do Reino Unido, a The Economist, dedica um artigo a Portugal e à Grécia, territórios que, segundo aquela revista, materializam o falhanço das políticas de austeridade. A crise que se vive no País surge também em destaque, sendo que é feito um aviso: Portugal não está assim tão longe da conjuntura grega.
© Reuters
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“O preço de dois anos de austeridade contínua deitaram abaixo a coligação governativa liderada por Pedro Passos Coelho, desencadeando uma crise política”. Assim se pode ler num artigo publicado na revista britânica The Economist, que versa Portugal e Grécia, e cujo título, ‘Nas Lonas’, deixa desde logo adivinhar as conclusões a que chega.
A instabilidade que se respira em território nacional é destacada, nomeadamente, no que diz respeito às dificuldades que medeiam as negociações entre os três partidos que assinaram o memorando de entendimento, chamados agora à responsabilidade pelo Presidente da República, Cavaco Silva, no sentido de acordarem “um compromisso de salvação nacional”.
“O abismo entre os partidos de centro-direita e os socialistas é tal, que as possibilidades de chegarem a um acordo são poucas”, escreve aquela publicação, reportando-se aos cortes de 4,7 mil milhões de euros na despesa do Estado que têm bloqueado o entendimento entre PSD, CDS e PS.
A The Economist alerta ainda que tanto Portugal como a Grécia estão longe de “dar o salto”, considerando que o País está mais próximo da situação grega do que da irlandesa, tido como exemplo de sucesso.
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