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Rui Roboredo Madeira quer vender vinho à Coreia do Sul já em 2016

A Rui Roboredo Madeira -- Vinhos do Vale do Douro, que exporta atualmente 20% da produção e conta com os Estados Unidos, Japão e Canadá entre os principais clientes, quer juntar este ano a Coreia do Sul à lista de destinos de vendas.

Rui Roboredo Madeira quer vender vinho à Coreia do Sul já em 2016
Notícias ao Minuto

22:44 - 23/05/16 por Lusa

Economia Exportações

"Apostamos em mercados sofisticados e entre os mercados asiáticos a Coreia do Sul é o país que tem uma cultura mais parecida com o Japão, além de um crescimento económico grande", disse o produtor e enólogo à Agência Lusa, descartando para já aproximações à China.

Com um preço médio de exportação a rondar os três euros, a empresa duriense viu as exportações crescerem 50% no ano passado e espera continuar a aumentar este valor, a par com o crescimento no mercado externo.

O objetivo traçado para este ano era fazer crescer a faturação em 15 ou 20%, mas o empresário acredita que a meta vai ser superada e espera "conseguir um crescimento entre 20 e 25%", tomando como referência o bom desempenho das vendas até agora.

A empresa dispõe atualmente de 30 hectares de vinha própria, mais 130 arrendados, e vai fornecer vinho biológico à transportadora aérea holandesa KLM a partir de setembro, com uma encomenda inicial de 12 mil garrafas.

Rui Roboredo Madeira produz vinho biológico desde 2003 e vende atualmente quase 70 mil garrafas por ano, de quatro referências diferentes, mas pretende reconverter mais vinhas ao modo de produção biológico.

"Neste momento, sinto que o mercado está preparado. Começa a haver procura, o que não acontecia há dez anos", justificou o enólogo, à margem da III prova anual da empresa, acrescentando que alguns hipermercados já criaram áreas específicas para os vinhos biológicos.

Mas, por enquanto, a produção biológica é incipiente no universo de vinhos da empresa, que produziu cerca de 1,5 milhões de garrafas em 2015 e obteve uma faturação de 3,85 milhões de euros, distribuída entre as referências de tintos (55%) e de brancos (45%).

Depois de investir três milhões de euros em cinco anos nas adegas e vinhas do Douro e da Beira Interior, Rui Roboredo Madeira quer agora "consolidar" o negócio e, em 2016, pretende gastar 350 mil euros numa nova adega "para pequenos volumes de tintos".

A empresa, criada há três anos sob o nome do fundador, que assumiu na altura a totalidade do capital da sociedade que tinha fundado em 1999 (VDS - Vinhos do Douro Superior), emprega atualmente 17 pessoas.

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