A carta que explica a denúncia do Barclays aos bancos portugueses
O responsável do Barclays para a área de retalho na Europa, Curt Hess, escreveu ontem uma carta a todos os colaboradores, citada esta quarta-feira pelo Diário Económico, a repetir a sua intenção de moralizar a actividade do sector bancário. Diz a missiva de Curt Hess que sempre que for detectada alguma coisa que não esteja de acordo com os valores de ética estabelecidos no Barclays pelo novo CEO, Antony Jenkins (na foto), "agiremos em conformidade".
© Reuters
Economia Banco
Numa carta enviada ontem aos funcionários do Barclays, e citada hoje no Diário Económico, o responsável do banco para a área de retalho na Europa, Curt Hess, admite saber da investigação da Autoridade da Concorrência aos bancos portugueses, por suspeita de cartel na combinação de spreads e comissões, adiantando que "este tipo de situação vai continuar a acontecer sempre que detectarmos actos que não estão de acordo com os valores do Barclays".
O gestor do banco britânico sustenta assim que, sempre que for apurada alguma coisa que não esteja de acordo com os valores de ética do Barclays, determinados pelo novo CEO, Antony Jenkins, "agiremos em conformidade".
Na missiva, Curt Hess reforça a mensagem do CEO do Barclays, que se propõe transformar o banco com mais escândalos nos últimos tempos numa instituição financeira com fortes valores éticos. O gestor argumenta que "o Barclays está a mudar" e adianta: "Queremos mudar o que o Barclays faz e a forma como o fazemos".
Recorde-se que o Barclays em Londres foi o autor da denúncia à Autoridade da Concorrência sobre as alegadas práticas de concertação de spreads e comissões nos bancos portugueses.
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