Não expulsão de diplomatas é uma "posição ajustada e proporcional"
Para Fernando Medina, a decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros “mostra prudência e cautela".
© Global Imagens
Política Fernando Medina
A expulsão dos diplomatas russos tem marcado a atualidade política nacional e internacional. Já no caso português, o Ministério dos Negócios Estrangeiros está apenas a tomar “boa nota” das estratégias adotadas pelos restantes chefes de Estado. Augusto Santos Silva optou por chamar o embaixador português em Moscovo antes de tomar qualquer decidir se apoia solidariamente o Reino Unido.
Para Fernando Medina, esta opção do Governo português corporiza uma “posição ajustada, adaptada e proporcional”. Esta posição, acredita o autarca, “mostra prudência e cautela face à situação”, para além de evidenciar “a autonomia da política externa portuguesa”, disse no seu habitual espaço de comentário na TVI 24.
Portugal, defende, “tem capacidade de diálogo, de abrangência e de fazer pontes com as várias partes”. E isso explica o facto de “termos conseguido eleger um português para secretário geral das Nações Unidas”.
A tomada de decisão relativamente à expulsão dos diplomatas russos pode, alega o socialista, comportar “um risco de escalada do ponto de vista das reações sucessivas”.
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