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Líder do CDS preocupada com falta de recursos humanos nos hospitais

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, mostrou-se hoje preocupada com a falta de recursos humanos nos hospitais e com o estado de "exaustão" em que se encontram vários profissionais do setor da saúde.

Líder do CDS preocupada com falta de recursos humanos nos hospitais
Notícias ao Minuto

14:38 - 22/01/18 por Lusa

Política Assunção Cristas

"Trabalham muito porque há poucas pessoas para fazer determinadas funções, nomeadamente ao nível de médicos especialistas e não só, no caso da enfermagem isso tem sido sinalizado muitíssimo", acrescentou.

Assunção Cristas, que falava aos jornalistas em Portalegre, à margem de uma visita ao hospital daquela cidade alentejana, considerou que esta situação que se vive no setor da saúde, por vezes, conduz os profissionais desta área a cometerem erros médicos.

"Obviamente que pessoas a trabalharem há muitas horas têm, com certeza, mais propensão para cometerem erros, isso mesmo é dito pelos próprios que sentem que muitas vezes estão no limite dos seus esforços", disse.

Preocupada com o índice de envelhecimento no distrito de Portalegre, a líder do CDS-PP sublinhou ainda que o setor da saúde merece "uma grande importância" por parte dos centristas, sendo este o setor a "funcionar pior" desde que os socialistas chegaram ao Governo.

"É uma das áreas que nós temos sinalizado como a funcionar pior por parte deste Governo, com promessas que sistematicamente não são cumpridas", disse.

À margem desta visita ao hospital de Portalegre, a presidente do CDS-PP e vereadora em Lisboa desafiou o presidente do município, Fernando Medina, a devolver 58 milhões de euros relacionados com a Taxa Municipal de Proteção Civil cuja criação foi chumbada pelo Tribunal Constitucional.

"É muito dinheiro que tem que ser devolvido aos munícipes e aquilo que nós exigimos é que a câmara rapidamente venha esclarecer como", disse.

Nesse sentido, Assunção Cristas espera que o dinheiro seja restituído aos munícipes "da forma mais simples possível".

"A autarquia tem que ter a iniciativa de fazê-lo através de um processo muito simples, porque quando foi para obter o dinheiro dos cidadãos soube utilizar esses mecanismos, agora que é para devolver também tem que ser de uma forma igualmente expedita, simples e que não exija nada do cidadão ou o mínimo possível", defendeu.

A Taxa Municipal de Proteção Civil começou a ser cobrada aos proprietários em 2015 e veio substituir a taxa de conservação e manutenção dos esgotos, que passou a ser associada à do saneamento.

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