Em dia de luto nacional, PS fez a 'festa' em Fafe e gerou polémica
Na apresentação da lista liderada por Ana Luísa Damasceno foi respeitado um minuto de silêncio em honra da tragédia de Pedrógão Grande, mas não faltam críticas ao ‘timing’ escolhido para fazer esta apresentação.
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Política Redes Sociais
Segunda-feira, o PS apresentou publicamente a lista candidata à Assembleia de Freguesia de Fafe. Uma situação que teria sido perfeitamente normal, não fosse o facto de o país ainda estar a lamentar a tragédia em Pedrógão Grande e de ter sido um dia de luto nacional, condição que levou as direções dos partidos a cancelarem todas as atividades.
O ‘timing’ escolhido gerou críticas da oposição e nas redes sociais, assim como desconforto no seio do PS.
A apresentação foi antecedida por um minuto de silêncio em honra das vítimas do incêndio em Pedrógão Grande e Parcídio Sumavielle, ex-autarca, pediu ao presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, para transmitir aos autarcas dos concelhos afetados pelos incêndios “solidariedade e disponibilidade”.
Muitas das críticas são dirigidas ao edil de Fafe,Raul Cunha, que antes de passar a palavra a Ana Luísa Damasceno, a candidata à presidência da Junta, lhe disse: “Ana Luísa passo-te a palavra porque a festa é tua”.
Da parte do PSD não faltaram críticas. O líder da concelhia 'laranja', Jorge Adélio Costa, manifestou no seu Facebook a “estupefação” pela apresentação da candidatura num momento de “tristeza para o país”.
O social-democrata recusou a ideia de estar a tentar tirar “aproveitamento político” desta situação e lamentou as palavras de Raul Cunha. “Mas há espaço para festa? Aqueles que se apregoam os "solidários" e os defensores dos mais desfavorecidos, organizam festas para um período como o que hoje vivemos?”
Já o PS optou por demarcar-se e não se alongou em comentários sobre este caso.
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