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Catarina Martins que “tem andado muito distraída”, diz Montenegro

O líder do grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, criticou hoje a coordenadora do Bloco de Esquerda, por só agora a deputada se ter apercebido de que o PS não está a fazer melhor do que o PSD, na Cultura.

Catarina Martins que “tem andado muito distraída”, diz Montenegro
Notícias ao Minuto

15:31 - 23/03/17 por Lusa

Política Parlamento

"A deputada de um partido que até suporta o Governo tem andado muito distraída", disse Luís Montenegro, durante a conferência 'Cultura e Património', promovia hoje pelo PSD, na sala do Senado da Assembleia da República, em Lisboa.

No domingo, a coordenadora do Bloco de Esquerda criticou o "vergonhosamente baixo" orçamento para a área da cultura do atual Orçamento do Estado, sublinhando que é "igual, se não pior, aos orçamentos para a cultura do tempo do PSD/CDS".

"O Orçamento do Estado para a cultura não só é vergonhosamente baixo e igual, se não pior, aos orçamentos para a Cultura do tempo do PSD/CDS, como não se regista nenhuma evolução, nem no que diz respeito à forma como se encaram os equipamentos públicos de cultura, nem o tecido profissional da cultura, nem mesmo a saudável, democrática e transparente forma de se poder distribuir os poucos e escassos meios que existem para a cultura", afirmou a líder bloquista, Catarina Martins, no encerramento da sessão pública '0'Viver a Cidade - o que fazer com a Cultura?', organizada no Porto pelo BE.

Na abertura da conferência de hoje, realizada pelo grupo parlamentar do PSD, o líder da bancada social-democrata criticou o Ministério da Cultura, alegando que "não tem correspondido ao que se esperava no eixo orgânico do Governo".

"Temos expectativas de hoje conseguir tirar algumas conclusões para a criação de novas iniciativas na área da Cultura", disse o deputado.

"O património português em Portugal e no mundo e a sua importância para a nossa identidade e projeção" foi um dos temas da conferência de hoje, na qual o ex-diretor-geral do Património Cultural Nuno Vassallo e Silva, quadro da Fundação Calouste Gulbenkian, considerou que o sistema português enferma de três fragilidades ao nível da cultura.

"A ausência de uma estratégia de longo/médio prazo, a 'suborçamentação' crónica e a ausência de transmissão de conhecimentos dos profissionais/especialistas, agravada pela redução do número de técnicos, por ausência de verbas", disse.

A presidente do Centro Nacional de Cultura, Maria Calado, a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Clara Almeida Santos, e o antigo secretário de Estado da Cultura Jorge Battero Xavier foram os outros intervenientes na conferência, que debateu ainda 'Património, Turismo e Território - uma trilogia de sucesso'.

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