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"Há partidarite aguda quando está em causa o interesse nacional"

Luís Marques Mendes teceu, este sábado, pesadas críticas aos políticos nacionais, acusando-os de atirar os interesses do país para segundo plano.

"Há partidarite aguda quando está em causa o interesse nacional"
Notícias ao Minuto

22:58 - 09/07/16 por Patrícia Martins Carvalho

Política Comentadores

No seu espaço de comentário semanal na antena da SIC, Luís Marques Mendes considerou que, relativamente à forma como está a ser gerida a questão das sanções a Portugal, a União Europeia “está no seu pior”.

“Foi uma decisão salomónica que é uma pantufada no governo anterior – dizendo que não cumpriu o compromisso de ter um défice abaixo dos 3% - e uma pantufada no governo atual – dizendo que nos últimos tempos o Governo de António Costa abrandou o esforço de redução do défice e abrandaram as reformas estruturais”, afirmou.

Assim, o comentador considera que é “hipócrita” a decisão da Comissão Europeia de passar a ‘batata quente’ para o Ecofin que reúne na próxima terça-feira.

Perante este cenário, Marques Mendes acredita que, em “teoria”, poderão existir sanções, mas “na prática” acredita que tal não venha a acontecer. “Acho que não vai haver nada de cortes nos fundos estruturais”, afirma, explicando que chega a esta conclusão porque a Comissão Europeia deixa a decisão nas mãos dos ministros das Finanças que “não estão tão interessados em aplicar uma sanção a algo que aconteceu no ano passado”. Os ministros, assegura, estão “mais interessados em fiscalizar o cumprimento do Orçamento do Estado deste ano para ver se o défice deste ano fica finalmente abaixo dos 3%”.

No que diz respeito ao que se passa em Portugal, Marques Mendes descreveu tudo como se tratando de uma “luta política”, lembrando que o que “devia acontecer é que estarem todos os partidos de acordo, de mãos dadas a defender os interesses de Portugal em Bruxelas”.

Mas, segundo o comentador, não é isso que acontece: “o atual Governo gostava de dar uma ferroada no governo anterior, o governo anterior gostava que a ferroada fosse no atual e assim estamos aqui todos numa partidarite aguda e numa politiquice barata quando está em causa o interesse nacional do país”.

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