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CGTP e UGT esperam que novo Presidente respeite a Constituição

As duas centrais sindicais portuguesas manifestaram hoje a expetativa de que o Presidente da República eleito no domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, respeite e faça respeitar a Constituição da República Portuguesa.

CGTP e UGT esperam que novo Presidente respeite a Constituição
Notícias ao Minuto

19:32 - 25/01/16 por Lusa

Política Rebelo de Sousa

"Após as eleições e depois de ter afirmado inúmeras vezes o compromisso de respeitar a Constituição da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa não pode agora deixar de assumir a ruptura com a postura do seu antecessor e as medidas que identificou como fraturantes da coesão económica e social de Portugal", afirmou a CGTP numa nota de imprensa.

Para a CGTP-IN, "mais do que prometer, é preciso que o novo Presidente da República defenda, cumpra e faça cumprir a Constituição da República Portuguesa e o que ela consagra para a resolução dos problemas nacionais, na implementação de uma política que aumente a produção, assegure o pleno emprego e promova uma mais justa distribuição da riqueza, com a valorização do trabalho e a dignificação dos trabalhadores".

A UGT divulgou em comunicado que espera do novo Presidente da República "o pleno respeito pela Constituição da República Portuguesa" e disse acreditar que "a sua magistratura poderá ser um fator adicional em defesa dos direitos dos trabalhadores".

"A UGT felicita o Professor Marcelo Rebelo de Sousa pela sua eleição e acredita que a Presidência da República será pautada por um forte sentido de compromisso para com os valores do diálogo, da moderação e do equilíbrio", escreveu a central sindical.

A CGTP-IN salientou "a elevada abstenção registada (51%)" e considerou que este fator "não pode ser dissociado da crescente descredibilização do órgão Presidente da República, em consequência dos posicionamentos de Cavaco Silva ao longo de dois mandatos marcados, nomeadamente, pelo confronto com o texto constitucional".

Para a UGT, "o nível elevado da abstenção, que nestas eleições ultrapassou a barreira dos 50%, deve merecer de todos os agentes políticos uma profunda reflexão, visto que é o próprio regime democrático que é posto em causa com o crescimento deste alienamento dos cidadãos".

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