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O que pedem os políticos para o próximo ano
Este ano ficou marcado pela saída da troika e por uma, aparente, alteração no discurso político, que não por isso abandonou uma narrativa de 'realismo’. Contudo, Pedro Passos Coelho, na sua mensagem de Natal, deixou algumas palavras de confiança para 2015, que, certamente não esqueceram as eleições que se jogam no próximo ano. Mas o que pedem os políticos para 2015?
© Reuters
Política Perspetiva
O jornal i traz, esta segunda-feira, um trabalho onde diversas personalidades portuguesas expressam as suas convicções e desejos para 2015. Nós escolhemos as principais opiniões políticas para o artigo que lhe trazemos agora.
Será que o próximo ano é encarado pela esquerda e pela direita com o mesmo otimismo que o primeiro-ministro exibiu na sua mensagem de Natal aos portugueses? Nem todos. Mas há uma posição unânime: que não se exija tanto ao povo que tanto tem feito para fazer sobreviver Portugal.
Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM): “Acho que 2015 vai estar na continuidade da melhoria que se está a ver em 2014”.
Joana Amaral Dias, psicóloga e militante do Bloco de Esquerda: “[Espero] menos desemprego, mais crescimento, menos corrupção”.
Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda: “Que a austeridade seja abandona e que seja possível construir um futuro com dignidade onde se vive e trabalha. Há em 2015 algumas esperanças importantes, em Portugal e na Europa”.
Correia de Campos, ex-ministro da Saúde: “O meu desejo é que as eleições legislativas fossem antecipadas (…) Os nove meses que faltam até às eleições vão ser desperdiçados em questões menores e lutas de campanha eleitoral precoces”.
Marinho e Pinto, eurodeputado e fundador do Partido Democrático Republicano: “Que o povo português tenha a lucidez suficiente e necessária para pôr fim a esta maldição que dura há mais de 35 ano de sermos de sermos governados por PSD, CDS, PS, PSD, PS, PSD, PS”.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais e vice-presidente do PSD: “Desejo que as palavras de esperança e futuro estejam presentes na vida dos portugueses. Estão criadas as condições para, ao fim de alguns anos com pessimismos, recuperarmos algum otimismo para 2015”.
Marcelo Rebelo de Sousa: “Desejaria que fosse possível o centro-direita ganhar as eleições ganhar as eleições legislativas mas que houvesse, em qualquer dos cenários, um acordo de regime envolvendo o PS e o PSD”.
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