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Chega quer acabar com "compadrio" entre políticos e empresas

André Ventura critica o facto de o atual presidente da Lusoponte ter sido o ministro que negociou a concessão da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa.

Chega quer acabar com "compadrio" entre políticos e empresas
Notícias ao Minuto

21:32 - 01/10/19 por Patrícia Martins Carvalho

Política André Ventura

A menos de uma semana das eleições, o presidente do Chega esteve em ação de campanha, esta terça-feira, na Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal.

André Ventura disse, no seu Facebook, que a comitiva do Chega foi “muito bem recebida pelos trabalhadores”, pois reconhecem no recém-formado partido a “voz do protesto e do desconforto que também sentem com o atual sistema”.

Depois de falar da “recuperação de direitos, de acesso à saúde e segurança”, André Ventura aproveitou o facto de estar na margem sul do Tejo para criticar aquilo que descreve como uma “vergonhosa situação” que envolve a travessia do rio.

Em causa, o facto o atual presidente da Lusoponte, Joaquim Ferreira do Amaral, ter sido o ministro das Obras Públicas que negociou a concessão da Ponte Vasco da Gama em 1995, durante um governo de Cavaco Silva.

“Como é possível?”, questiona André Ventura que garante que o seu partido “vai propor uma regra de incompatibilidade vitalícia entre dirigentes políticos e as empresas com as quais negoceiam no exercício das suas funções públicas”.

Na ótica do jurista, este tipo de situações apenas contribui para “todo o tipo de especulação de compadrio e tráfico de influências”.

“E o mais espantoso”, acrescenta ainda, é a “Comissão de Ética da Assembleia da República não se ter oposto”.

“Ou talvez não seja assim tão espantoso”, remata.

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