"Moção de censura não parou o país, mas parece ter congelado o PSD"
Deputado do Bloco de Esquerda diz que "felizmente há vida para além de Rui Rio e de Assunção Cristas.
© Global Imagens
Política Luís Monteiro
O Parlamento discute esta quarta-feira, pelas 15h00, a moção de censura apresentada pelo CDS ao Governo na sexta-feira passada.
Com um chumbo já anunciado, a iniciativa centrista foi encarada pela Esquerda – e também por analistas políticos – como sendo um instrumento que visa, sobretudo, uma disputa eleitoral no terreno de uma Direita fragmentada.
E é também esse o entendimento do deputado do Bloco de Esquerda Luís Monteiro. O bloquista nota que a moção de censura “não parou o país”, contudo, “parece ter congelado o PSD”.
“Não tiveram sequer quórum para reunir o grupo parlamentar e decidir o seu sentido de voto”, escreveu Luís Monteiro, referindo-se ao facto de Fernando Negrão ter cancelado a reunião com deputados do PSD de preparação do debate.
“Nesse aspeto”, conclui, “a iniciativa cumpre o objetivo: lançar uma guerra eleitoral à direita", rematando: "Felizmente, há vida para além de Rio e Cristas”.
O CDS justificou a segunda moção de censura ao Governo de Costa com a degradação dos serviços públicos e a crescente contestação social, acusando o primeiro-ministro de "ilusionismo".
Para Cristas, o "Governo está esgotado", estando apenas a gerir o ciclo eleitoral. Esta terça-feira, a líder do CDS acusou os partidos da Esquerda de serem incoerentes com aquilo que dizem "na rua e no Parlamento". "Se fossem coerentes, a moção seria aprovada", disse.
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