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"Espero que sindicatos não" mantenham "única posição apresentada"

O PS considerou hoje essencial perceber-se se os sindicatos vão ter a partir de agora uma maior flexibilidade negocial na questão do tempo dos professores e frisou que o Governo já evoluiu face à sua posição inicial.

"Espero que sindicatos não" mantenham "única posição apresentada"
Notícias ao Minuto

14:44 - 03/01/19 por Lusa

Política Carlos César

Estas posições foram transmitidas pelo presidente da bancada socialista, depois de confrontado pelos jornalistas com o teor da entrevista concedida na quarta-feira pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, à RTP.

Uma entrevista em que o ministro das Finanças terá deixado a ideia de que o Governo poderá ir mais longe face à sua proposta atual de recuperar apenas dois anos e nove meses do tempo de serviço congelado aos professores.

Perante os jornalistas, o líder da bancada socialista não se referiu às declarações de Mário Centeno, mas disse acreditar "na boa-fé dos intervenientes" nas negociações.

"Conheço a boa-fé do Governo e espero que os sindicatos não estejam consolidados na posição única que, até agora, apresentaram nos contextos negociais. Recordo que aquilo que o Governo inicialmente tinha como posição era apenas o descongelamento e a contagem do tempo a partir desse descongelamento", referiu.

Ou seja, segundo Carlos César, neste processo negocial, "o Governo progrediu para os dois anos e nove meses".

"Agora é talvez a altura de perceber se há alguma evolução da parte sindical. Em todo o caso, a negociação processar-se-á - e é bom que aqueles que estão presentes nessa negociação tenham liberdade e tranquilidade para adotarem as melhores opções", recomendou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Questionado se a solução aplicada na Madeira, ou Açores, para a recuperação do tempo de serviço antes congelado aos professores, não deverá ser transposta para o continente, Carlos César alegou que se está perante "carreiras diferentes".

"E há também realidades orçamentais diferentes. Portanto, os governos dos Açores e da Madeira fazem a avaliação das suas possibilidades em termos dos recursos que podem empenhar nesses setores", justificou.

Por outro lado, nesta questão da contabilização do tempo de serviço congelado dos professores - salientou logo a seguir Carlos César -, é igualmente preciso observar que se verifica também "um problema de equidade com outras carreiras " em território continental.

Um problema de equidade "que não se coloca do ponto de vista da administração regional, visto que outras carreiras e outros setores profissionais nas regiões autónomas não são da tutela da administração regional, mas, antes, da administração central", apontou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Ou seja, segundo Carlos César, nesta questão das carreiras dos professores, "os governos regionais atuam no âmbito das suas competências próprias, repercutindo [as suas medidas] nas áreas profissionais em que têm tutela".

"As carreiras são diferentes e a administração regional tem autonomia para fazer a sua avaliação própria", acrescentou.

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