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Assim reagiram os partidos à mensagem de Ano Novo de Marcelo

Em ano de eleições, Marcelo Rebelo de Sousa apelou ao bom senso nas escolhas e promessas que se fazem e pediu aos portugueses para exercerem o seu direito de voto.

Assim reagiram os partidos à mensagem de Ano Novo de Marcelo
Notícias ao Minuto

21:55 - 01/01/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política Reação

Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou esta noite o habitual discurso de Ano Novo.

O Presidente da República apelou ao exercício do voto nos três atos eleitorais de 2019, e considerou fundamental que haja bom senso nessas campanhas, advertindo que radicalismos, arrogâncias e promessas impossíveis, destroem a democracia.

Os partidos já reagiram à mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa. Eis o que disseram:

PS, Ana Catarina Mendes

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou partilhar "todas as preocupações" referidas pelo Presidente da República na sua mensagem de Ano Novo, considerando que os próximos tempos exigem "bom senso" na governação.

"O Presidente da República deixa um apelo muito forte para os tempos difíceis que vivemos na Europa e no mundo - tempos que, para o PS, exigem bom senso na governação. Faz também um apelo à participação dos eleitores para o reforço da democracia nos próximos atos eleitorais que se avizinham, sem fraturas e com compromissos", apontou a secretária-geral adjunta do PS.

Ana Catarina Mendes destacou também a ideia do chefe de Estado no sentido de que "não existam reivindicações excessivas que levem a populismos ou radicalismos".

"Todos os dias é preciso reforçar a nossa democracia e seguir um caminho mobilizador para um futuro melhor. Essa ambição o PS partilha: Governar para melhorar a vida das pessoas, combatendo as desigualdades, fazendo crescer a economia e o emprego, e reforçando todos os dias a credibilidade das nossas instituições democráticas", salientou.

Bloco de Esquerda, Luis Fazenda

A reação do Bloco de Esquerda assenta naquilo que o partido considera ter sido "um ponto fraco do Sr. Presidente". Luís Fazenda salienta que Marcelo defende a "necessidade de combater as desigualdades sociais e de erradicar a pobreza no país", ao mesmo tempo que "nos encaminha cada vez mais para as políticas da UE que são uma contradição a esses obejtivos de desenvolver a justiça social".

Fazenda referiu ainda que "a mensagem do Presidente acentua a necessidade de um combate largo contra a extrema-direta, contra os Bolsonaros desta vida, porque ela quer destruir a democracia".

"Um combate apoiado no pluralismo político. Esse apelo nós compartilhamos e pretendemos levá-lo adiante", garantiu.

PCP, João Dias Coelho

O PCP salientou a "ideia de justiça social" defendida no discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, referindo que esta só é possível com o aumento de rendimentos, a harmonia de reformas, de salarios, e a melhoria dos direitos dos trabalhadores", ou seja, com a "melhor distribuição da riqueza".

"Fica demonstrado também a ideia de que não há caminho alternativo, não é possível a melhoria se não houver uma politica alternativa. E é essa política que o PCP sugere", considerou. 

CDS-PP, Nuno Melo

O vice presidente do CDS começou por afirmar no que às eleições de 2019 diz respeito - europeias, regionais da Madeira e legislativas - que o "CDS será a expressão da exigência" pedida por Marcelo, nas escolhas que serão feitas. "O CDS é o partido fundador da democracia e por isso esteve sempre do lado certo da história e será sempre a escolha segura", afirmou, aproveitando para fazer um rescaldo do trabalho efetuado pelo Governo de António Costa. Para Nuno Melo "dificilmente se conseguiria pior", em "circunstâncias tão favoráveis".

"Todos so setores do estado gerem o caos", disse, referindo-se aos hospitais, à derrocada de uma estrada em Borba, entre outros .

"O CDS quer ser  a primeira escolha e é uma alternativa a este Governo. Este é um governo falhado que podia ter feito bem melhor", atirou.

PEV, Heloísa Apolónia

Heloísa Apolónia destacou essencialmente três aspetos do discurso do Presidente, salientando que o Governo deve "inverter a incapacidade de diálogo que tem revelado".

"É fundamental gerar capacidade de diálogo e respeitar os direitos dos trabalhadores", salientou a deputada do Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) à Lusa.

O Partido Ecologista 'Os Verdes' destacou ainda, do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, o "apelo muito importante" relativamente ao ciclo eleitoral "para que as pessoas votem e que não deixem nas mãos dos outros as escolhas que vão fazer".

PSD

O partido 'laranja' reage apenas esta quarta-feira, pela voz do vogal da Comissão Política Nacional do PSD, André Coelho Lima. O discurso está agendado para as 11h30, no Porto.  

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