Défice? "Mais um ponto, menos um ponto, não é por aí que o país afunda"
O ministro das Finanças tem estado a reunir, ao longo da manhã desta terça-feira, com os partidos que têm representação parlamentar para lhes apresentar aquelas que são as linhas gerais da proposta do Governo de Orçamento do Estado para o próximo ano.
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Política Os Verdes
Depois do PAN e do PSD, foi a vez de a líder parlamentar d'Os Verdes' ter sido recebida pelo ministro Mário Centeno.
À saída da reunião, que se realizou na Assembleia da República, Heloísa Apolónia confirmou que o ministro deu a conhecer “alguns dados” macroeconómicos, tendo dado também a “garantia do aumento do valor de todas as pensões”, não tendo sido falado, contudo, em qualquer aumento extraordinário.
O que também foi garantido a Heloísa Apolónia foi o “aumento dos salários na Função Pública”.
“Pela primeira vez, ao fim de praticamente uma década, os funcionários públicos vão poder ter aumentos salariais”, disse a deputada, defendendo que esse aumento “deve abranger todos os funcionários públicos”, reconhecendo, contudo, que essa é uma matéria que de “âmbito negocial com os sindicatos”.
Heloísa Apolónia alertou ainda que é necessário haver mais investimento e que o Governo não pode “continuar obcecado com o défice”.
“Mais um ponto, menos um ponto, não é por aí que o país afunda. Não podemos estar obcecados com o investimento, o país precisa de investimento”, terminou.
Antes, Fernando Negrão, do PSD, havia dito que o ministro das Finanças reconheceu que as taxas de juro vão começar a subir e que, por isso, são necessárias “cautelas”. Por seu lado, André Silva, do PAN, revelou os dados macroeconómicos apresentados na reunião com Mário Centeno.
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