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Défice? "Mais um ponto, menos um ponto, não é por aí que o país afunda"

O ministro das Finanças tem estado a reunir, ao longo da manhã desta terça-feira, com os partidos que têm representação parlamentar para lhes apresentar aquelas que são as linhas gerais da proposta do Governo de Orçamento do Estado para o próximo ano.

Défice? "Mais um ponto, menos um ponto, não é por aí que o país afunda"
Notícias ao Minuto

13:01 - 09/10/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Os Verdes

Depois do PAN e do PSD, foi a vez de a líder parlamentar d'Os Verdes' ter sido recebida pelo ministro Mário Centeno.

À saída da reunião, que se realizou na Assembleia da República, Heloísa Apolónia confirmou que o ministro deu a conhecer “alguns dados” macroeconómicos, tendo dado também a “garantia do aumento do valor de todas as pensões”, não tendo sido falado, contudo, em qualquer aumento extraordinário.

O que também foi garantido a Heloísa Apolónia foi o “aumento dos salários na Função Pública”.

“Pela primeira vez, ao fim de praticamente uma década, os funcionários públicos vão poder ter aumentos salariais”, disse a deputada, defendendo que esse aumento “deve abranger todos os funcionários públicos”, reconhecendo, contudo, que essa é uma matéria que de “âmbito negocial com os sindicatos”.

Heloísa Apolónia alertou ainda que é necessário haver mais investimento e que o Governo não pode “continuar obcecado com o défice”.

Mais um ponto, menos um ponto, não é por aí que o país afunda. Não podemos estar obcecados com o investimento, o país precisa de investimento”, terminou.

Antes, Fernando Negrão, do PSD, havia dito que o ministro das Finanças reconheceu que as taxas de juro vão começar a subir e que, por isso, são necessárias “cautelas”. Por seu lado, André Silva, do PAN, revelou os dados macroeconómicos apresentados na reunião com Mário Centeno.

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