Passes sociais: “Não falei do resto porque sou presidente de Lisboa"
O presidente da Câmara de Lisboa assumiu esta quinta-feira que os passes sociais são um “problema central do país” mas não deixou de sublinhar que o Portugal “tem de ser socialmente mais justo”.
© Facebook/Câmara Municipal de Lisboa
Política Fernando Medina
A polémica instaurou-se na semana passada, quando Fernando Medina, numa entrevista ao jornal Expresso defendeu a redução no preço dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa e Porto.
Muitas foram as vozes que se insurgiram contra o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa quando perceberam que esta medida poderia vir a ser incluída no Orçamento do Estado de 2019 e ser exclusiva para apenas algumas cidades do país.
Perante estas acusações, Fernando Medina, sublinhou, esta quinta-feira numa entrevista à SIC Notícias, que sabe que esta é uma medida essencial para o país e que, só não falou dos restantes municípios na altura porque é “Presidente da Câmara de Lisboa, do concelho metropolitano de Lisboa”.
Contudo, o autarca frisa que Portugal “tem de ser socialmente mais justo” porque as pessoas que precisam dirigir-se todos os dias para os centros das áreas urbanas não podem ser “duplamente penalizadas” com os valores que agora têm de pagar nos transportes à entrada só por viverem longe.
Fernando Medina recorda ainda que, apesar das suas palavras só se referirem à capital, sempre defendeu que os passes sociais são “um problema central do país” porque só assim, com a redução do número de veículos próprios e aumento da utilização de transportes públicos, o país vai conseguir ajudar a combater as alterações climáticas.
Em jeito de conclusão, o presidente da Câmara de Lisboa esclareceu que não combinou a apresentação da proposta com António Costa como tantos o acusaram.
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