OE'19: "Cabe ao Governo retirar as propostas postas à última hora"
Catarina Martins responde a Augusto Santos Silva, nega ter feito qualquer ultimato, mas garante que o Bloco não negoceia recuos.
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Política Orçamento
À margem de uma deslocação à Covilhã, Catarina Martins respondeu a Augusto Santos Silva que tinha afirmado que o Bloco de Esquerda tem de deixar a tentação de fazer ultimatos na negociação do Orçamento do Estado para 2019.
“Eu tenho dito todos os dias a mesma coisa e volto a repeti-lo, nós achamos que aquilo que já foi legislado tem de estar resolvido antes do próximo Orçamento, dou o exemplo prático do que já foi acordado: Descongelamento das carreiras de todos os funcionários da Função Pública, incluindo as questões do tempo de serviço dos professores e de outros, está na lei é para cumprir antes do Orçamento do Estado para 2019”, começou por explicar, Catarina Martins, passando a ‘bola’ depois para as mãos do Executivo.
“Cabe ao Governo agora retirar as propostas que foram postas à última hora por acordo com os patrões e que são, ao contrário do que estava acordado para combater a precariedade, é preciso que estas coisas sejam decididas antes do Orçamento do Estado”, disse.
Catarina Martins garantiu que o Bloco de Esquerda está a trabalhar de dossier em dossier para fazer avanços, nunca para fazer recuos, algo que não pode aceitar.
Em jeito de conclusão, a líder bloquista disse que o SNS tem uma carência de 6.000 profissionais de saúde que precisam urgentemente de ser contratados. “O Governo acordou contratar 2.000, faltam 4.000”, ressalvou.
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