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"O que mais me revolta é que façam dos portugueses parvos"

Duarte Marques manifestou a sua opinião relativamente à audição do ministro Eduardo Cabrita, decorrida ontem no Parlamento, na sua página oficial de Facebook.

"O que mais me revolta é que façam dos portugueses parvos"
Notícias ao Minuto

08:25 - 09/05/18 por Filipa Matias Pereira

Política Duarte Marques

Esta segunda-feira, António Paixão, o então Comandante Operacional Nacional da Proteção Civil, apresentou a demissão num pedido apresentado ao Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil que foi aceite. O coronel Duarte Costa, do Exército, será o novo Comandante Operacional.

Ora, este acabou por ser o tema dominante da audição parlamentar de Eduardo Cabrita. O ministro da Administração Interna escusou-se esta terça-feira a aprofundar as circunstâncias da demissão do comandante nacional de operações da Proteção Civil.

Duarte Marques, que expressa a opinião na sua página oficial de Facebook, interroga-se sobre se alguém se acredita “que um Coronel com uma carreira tão respeitada se demite assim, a 15 dias da época crítica, sem que o ministro o tente demover ou insistir na sua continuidade?”.

De acordo com o social-democrata, depois de “7 horas e 30 minutos a questionar o ministro da Administração Interna a quem vários deputados perguntaram as razões da saída do Comandante Operacional da Proteção Civil”, Cabrita “apenas respondeu: questões pessoais. Desvalorizou e disse que se limitou a aceitar”.

Ora, para Duarte Marques, “o que mais revolta é que façam dos portugueses parvos e tratem de temas tão sensíveis sem qualquer transparência e seriedade”.

António Paixão, recorde-se, assumiu o cargo a 4 de dezembro do ano passado e apresentou a demissão ao cargo cinco meses depois. Porém, tem sido feita a associação à falta de meios necessários para o combate a incêndios. Sobre este tema, aliás, foi hoje divulgado pelo jornal Público um 'email' interno onde o major Cura Marques, comandante do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), defende que "não tem meios necessários" básicos, como luvas, fatos, telemóveis, carros ou computadores, para trabalhar no combate aos incêndios.

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