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Após 24 dias de greve, técnicos de diagnóstico e Governo chegam a acordo

Os sindicatos que representam os técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica e o Governo chegaram a acordo e estes profissionais vão suspender às 24h00 uma greve que durou 24 dias, segundo fonte sindical. Hoje, às 16h30, será assinado o protocolo entre os sindicatos e o Governo e a “primeira reunião negocial está já agendada para a próxima terça-feira".

Após 24 dias de greve, técnicos de diagnóstico e Governo chegam a acordo
Notícias ao Minuto

13:05 - 24/11/17 por Filipa Matias Pereira

País Negociações

A suspensão da greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica é a consequência mais visível da reunião desta manhã entre os sindicatos representativos destes profissionais e o Ministério da Saúde. 

Em declarações à antena da SIC, Almerindo Rego, presidente da direção nacional do Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, adiantou que a “constituição de um protocolo negocial era uma fase imprescindível” para que a greve fosse suspensa.

Ora, na reunião desta manhã entre os sindicatos e o Governo foi “estabelecido o calendário de negociação, bem como as matérias que serão alvo de análise, nomeadamente o regime de trabalho das 35 horas e a contagem do tempo de serviço dos contratos de trabalho em funções públicas”.

Almerindo Rego garantiu ainda que hoje, às 16h30, será assinado o protocolo entre os sindicatos e o Governo e a “primeira reunião negocial está já agendada para a próxima terça-feira”, altura em que se começarão a “debater a operacionalização das carreiras, a negociação das tabelas salariais e a negociação das transições”.

Os sindicatos, garante, “estão conscientes de que a negociação será um processo longo. Não é possível apenas num dia encontrar as bases de entendimento. Mas acreditamos que nos próximos 45 dias as matérias principais serão negociadas com o Governo”.

Recorde-se que entre as motivações da greve estava a falta de acordo coletivo de trabalho para 40 mil profissionais de saúde com contratos individuais de trabalho, mas que não beneficiam do descongelamento das carreiras, nem têm horário semanal de 35 horas, sobretudo dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais). Em causa está, nomeadamente, a valorização das carreiras dos assistentes técnicos (administrativos) e assistentes operacionais (auxiliares).

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