Manifestações em dez distritos contra fogos e por melhores políticas
Várias manifestações estão agendadas para hoje numa dezena de distritos do país contra os incêndios e as políticas florestais, mas também de homenagem às vítimas dos fogos, iniciativas organizadas nas redes sociais e por grupos de cidadãos.
© Global Imagens
País Incêndios
A maioria dos eventos foi convocada através das redes sociais e vão decorrer, a partir das 16:00, em pelo menos dez distritos do país: Lisboa, Porto, Aveiro, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Braga, Guarda e Bragança.
A "Manifestação silenciosa: Portugal contra os incêndios" vai decorrer na Avenida dos Aliados, no Porto, e na Praça do Comércio, em Lisboa, em luta por um planeamento de defesa e proteção florestal e para que as medidas de prevenção de combate a incêndios sejam realmente executadas.
Para hoje está também prevista a iniciativa "Basta! Por um Futuro Sustentável!", na Praça do Comércio, em Lisboa, mas também em cada Câmara Municipal, sob o lema: "de luto e em silêncio por todas vítimas, por todas as casas destruídas, por todas as árvores ardidas".
Em Castelo Branco, para o Campo dos Mártires da Pátria, está agendada uma manifestação pacífica "contra a política do Governo na prevenção e combate aos incêndios", organizada por um grupo de cidadãos, na qual pretendem também "homenagear as pessoas que perderam a vida nos incêndios".
Um grupo de cidadãos de Bragança marcou, para a Praça da Sé, uma "caminhada solidária 'Mais fogos não'", que pretende "manifestar preocupação, solidariedade e pesar pelas vítimas dos incêndios florestais".
Sob o lema "Portugal contra os incêndios" estão agendadas manifestações para Coimbra, Leiria e Aveiro, enquanto em Braga, na Praça do Município, está marcada a iniciativa: "ação, incêndios até quando?'".
No distrito da Guarda, um grupo de cidadãos marcou uma "manifestação silenciosa por um futuro sustentável e vigília em homenagem às vítimas dos incêndios".
Em Pedrógão Grande, Leiria, está agenda uma manifestação junto ao Jardim da Devesa.
Às 18:00, também em Pedrógão Grande, está marcada a "vigília de revolta 'Já perdemos tempo de +'", na Barraca da Boa Vista, uma iniciativa da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.
Na Marinha Grande, pela 15:00, também no distrito de Leiria, foi organizado um cordão humano na Estrada Atlântica, junto à rotunda da Praia da Vieira.
Duas manifestações estão agendadas no estrangeiro: uma em Copenhaga, na Dinamarca, e outra em Muret, França.
A primeira é organizada pela comunidade portuguesa na Dinamarca, que marcou uma vigília em frente à embaixada de Portugal em Copenhaga, pelas 17:00, enquanto a segunda se trata de "uma maratona de 12 horas de concertos em solidariedade com as vítimas dos incêndios em Portugal".
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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